quarta-feira, junho 13, 2007

Simples suspiro nesta tarde silenciosa. . .
Começou bem quando tudo se enche de um silencio e tu não estás, não te sinto. As horas passam sem um sequer sinal e este mesmo silencio levou-me as lágrimas que tão vergonhosamente limpo. Nem uma palavra sai de minha boca, e as lágrimas caiem enquanto me lembro como te perdi, avó.

Tudo isto se torna cinzento enquanto as cores escorrem pelas paredes deixando-me em tão distinta agressão, mesma essa que no nada se dissipa enquanto me prende, deixando-me amarrado a este chão que tão cheio de memorias me impede de respirar.

Não quero voltar, mas estou lentamente a me tornar, outra vez, naquela pessoa que suspiros gélidos dá enquanto os olhos rastejam o chão, e finalmente a minha cara deixa de ter expressão. Pura desilusão depois de tanta determinação te tirares desse caixão, sentias-te vivo e agora como um morto te vês, só mais esta vês. Temes e tremes por veres que tudo estas a perder, enquanto outra vez o silencio te trás a mais simples e subtil morte.

"não te quero ver assim..."

Não posso ficar assim, não tenho tempo para ficar assim. Deixo-te preocupada quando isto não passa de mera encenação, ou então pode não ser não...
A mim me vejo a cair sim outra vez e eu só te peço a tua mão e compreensão...

Desculpa-me mas é apenas mais uma ferida que não sarou, sou fraco sem ti, e agora mais que nunca preciso de ti...
Para isto parar e finalmente me deixar ficar para simplesmente poder lutar, outra vez sem parar.

Desculpa-me minha recaída mas nem todos somos de ferro, e eu só preciso de ti.


Amo-te

quarta-feira, junho 06, 2007

Mais uma tarde a sombra da saudade...

Mais um tarde começa sem ti...
O calo tão típico de teus lugares, inunda este pútrido local deixando-me passivo, sem reacção.
Olha o em volta e tudo o que vejo faz-me lembrar minha tarde onde depois de minha primeira loucura, andamos como se sem rumo estivesse-mos, mas em direcções que só tu sabias eu te segui e te acompanhei nunca te largando, nunca-te sofucando. foi bom. Quero mais, mas o tempo não o permite, por agora, e enquanto te amaldiçoa-o o tu que nos separa. . .
Ainda agora começou meu mártir e já estou assim. Tua fita em meu pulso permanece intacta como no dia em que a colocas-te em meu pulso, embora o cheiro tenha passado estão ainda presentes e bem marcadas todas as memorias em cada centímetro de mim, tatoo-me de memorias tuas enquanto o calor tenta-me derreter. Bem tanto não me olhar mas deixo-me e vou com o vento para dentro desse poço que é a saudade, outra vez, mais uma vez. . .
Não posso mas não sou de ferro. . .
Eu consigo se conseguires. . .
Nós conseguimos que custe, não somos de ferro, mas juntos . . . mesmo na sentida ausência, nós conseguimos porque mesmo longe estás sempre a meu lado como eu estarei sempre ao teu!

O tempo vai passando enquanto escrevo pela tarde fora, nada de muito dito, apenas um suspiro sentido da saudade que sinto e quanto faz com que este tempo passe, com que os dias encurtem e a distancia se encurta . . . enquanto isso. . . sonho acordado com o dia que se aproxima, sim esse dia onde voltarei a ter em meus braços podendo-te dar tudos aqueles carinhos e mimos que ficaram por dar ou que a distancia não permitiu. . .

Mais uma tarde em tal amargo pensamento???

Não apenas uma das muitas tardes em que tu és a minha musica! <3