sábado, maio 19, 2007

Windowpane

Mais uma hora, mais uma noite . . .
Desespero que te iludes com reflexos e miséria na janela a muito partida, por quem te quer ver bem nem de ti sabe . . .
Culpa do inocente passo dado por ti, agora só mais na janela enquanto o tempo voa . . .

Tento te chegar e as portas fecham-se, mais uma, agora outra que me nega enquanto me prende ao chão, palavras, as mesmas que queimam o gelo deixado pela lágrimas que as mesmas criaram. Oh só mais um reflexo que me destrona e me faz rastejar até a ti vidro que me separa do mundo.

Mais um grito de desespero e arranho tua imune camada que te deixa frágil que agora me impede de te ser quando nunca te fui, para que tecer a teia de falso sentimento, então porque não paro? sentimentos tecidos por mim prometi nunca mais destruir, ser feliz mesmo longe da felicidade nos enche com doces imagens nosso sufocante deserto, como será que estas?, nunca querendo saber agora me preocupo com um nós tão eminente, no entanto tão longe . . .

Mais uma hora passa e eu ainda a olhar para o mesmo reflexo que começa a chamar a lua, ela cai e tremula escuridão espera por mea solidão. Combato esse senão enquanto nunca me irei ver por um perdão, teu, meu, tanto importa, nunca serei a imagem reflectida em teu vidro, mas aquele que a teu lado estará nem que tenha de quebrar o vidro que me prende longe de ti. Como me chegas-te a tocar sem necessitares de seres ninguém . .

Porque agora na silenciosa melodia da
noite fico sonhando pela janela, que tudo deixa ver, que entrarás agora por aqui a dentro enchendo tudo este deprimente vazio com tudo aquilo será nosso.

Apenas sonhos em janela espelhada.

terça-feira, maio 15, 2007

Cancer

Sento-me e agora vejo que me perco. . .
Inutil e magoado para comigo estou, consegui que crescesse outra vez este cancro.

Porque é que não posso amar ninguem?
Acabarei sempre assim, então por favor todos vosses . . .
Peguem em tudo o que sou e enterrem-me com o meu farto eu, este tudo que de nada server, agora que para ti nada é quererá partir para não te magoar mais . . .
Sou eu apenas o etupido que não admite perder ninguem . . .

Então assim será, não me despedirei de nenhum de vós, não merecem minha partida . . .
É duro mas por mim o farei, custa, imenso vos perder, principalmente a ti . . .

Mais um dia e eu apodresso em mim mesmo por me ver, nem a luta que vosses travam por mim dá resultado . . .
Não vale a pena, vejam-me a apodreçer enquanto me deito mermurando teu nome vezes sem conta . . .
Mais um dia passou e meus olhos não param . . .

Porque . . .
Não merecerei ninguem . . .
então me destruirei . . .

Adeus até ao dia que este cancro nunca mais volte . . .
Porque me odeio mas amo-te e não quero te magoar mais . . .

segunda-feira, maio 07, 2007

Face of Melinda

Doce rubi plantado a par com outro teu ser que em tua pálida cara choram por motivos que desconheço,mistérios que gosto de tentar desvendar tu os escondes tão bem.
Atrás de pálida face preenchida com longos e sedosos cabelos negros de realçam o mel que teima em não brilhar numa noite como tantas outras de luar.Tudo a tua volta soa a passado que tocas tão ardentemente, infelizmente não queres enterrar com a ajuda de eternos passados que querem figurar como futuros apoiante do teu ser de sempre.O que algum dia era um sorriso aberto e reconfortante como o luar agora se fecha numa eterna tumba que se escreve com longo passado, e choras. Só mais um pouco a desfazer teu preciosos olhos. Nevoeiro levanta-se a sua volta enquanto o sem doce encanto vai se perdendo, todos os deus tentam cuidar de ti, oh melinda.

Tua fúnebre face recorda tristemente fúteis mortes que não dignas de ti, nem agora por muito doce que fosse a opção.Sim doce o descanso eterno onde a obscura névoa trás rosas num lado de sangue onde a suave brisa, reconfortante e calorosa brisa de temperaturas glaciais onde os graciosos cisnes sonham com a nefastas intempereis que anunciam tua macabra morte!Perderias tudo e até nós para deixares a dor que te prenderá ao sofrimento que não teu, sim esse vestido da cor do sangue que enche o chão das tragédias fora de ti, queres mesmo o vestir?

O negro que usas contras-ta com o vermelho que se sobrepõem e que te trás de volta realçando do mel de teus olhos,Oh minha amiga porque estragar tão encantador ser com magoas passadas?Para que?
De minhas memorias gosto mas memorias fazem ou destroiem pessoas, mas se as mesmas quiserem tudo se torna diferente,mesmo passado que outr'ora amas-te poderás a amar mas e a pessoa? Amas-a?
Passado recuso-me a tocar por não querer ficar como a magoa que agora escorre por tua cara oh melinda.

quinta-feira, maio 03, 2007

Devaneio odeioso. . .

Amada morte que não te paro por teus motivos, deixo-te odiando-me por te querer. . .
Foges agora de mim enquanto aprendo por mim a sangrar todas as memorias criando pessoas, seres que não me queres matar, fico-me então contemplando o jardim sangrento que plantei sem a ajuda de mil sois, enquanto agora rezo a lua para a noite não acabar enquanto o frio me enche de imaturas queixas onde os adultos ficam-me parados a olhar para esse luar. . .
Oh só apenas mais um incompleto suspirar.

Voltando outra vez para meus jardins onde me enterro nas roseiras que guardam o pedestal das orquídeas roxas que incansavelmente seriam quem me confortaria em momentos de solidam nessa escuridão quebrada pelo belo luar que me deixa sem brilhar.

Ah o belo prazer de ser queimado por ti mesma enquanto o baixo esbarra contra o piano que em perfeita harmonia actuam, soando como a sinfonia letal que me anuncia aos infernos a chegada onde nem minhas penosas lágrimas que por mim vertia a guitarra salvaria. Só apenas mais um diz-se por ai?

Só seremos o que queremos, nos sonhamos sem querer-mos totalmente mas se começamos vamos com honra até ao fim . . . fim do que? que honra? . . . oh pois sim desculpa-te sendo apenas mais um humanos que do nada passa mais de metade do seu tempo a regredir inventando desculpas sem nunca corrigir o que diz. . . ah a puro e fresco aroma da ironia das promissórias desculpas!

A esta altura já tudo pergunta o porque deste horrendo texto em que o fim não tem o começo e o meio está perdido no meio de palavras soltas, apenas mais um vomito sem sentido quando só se precisa de entender o meios das meias palavras procurando sentido em todo meu presente passado agora quando nem mais fácil se torna como se simplesmente fosse um pedaço de tu.