domingo, junho 15, 2008

Para quê sonhar quando as escadas que construo são destruídas por mim tentar as subir, para quê me esforçar para algo quando nunca serei digno de algo tão grande? eu acabei-me consegui me destruir e agora não consigo me encontrar!
Sim desesperadamente bebi da única luz que me restava para tentar apagar a escuridão que agora se instala e deixa-me sem forças para dar asas ao ser, nada resta.
Lua lá no seu alto virou costas e a noite se tornou fria e só como há muito fugia de tal, a mesma dura a eternidade que se tem arrastado, nem valeu a pena a luta por mim acabei por cair e não me sobra um pouco de dignidade sequer para levantar a cabeça.
desculpa se não consigo continuar com a promessa de tentar levantar a cabeça a lutar por um sorriso de felicidade, mas nem toda a gente tem razão, não não mereço tal feito.
Desisti a algum tempo mas teimosamente não tinha largado e quase como uma mascara que usam tentei a aguentar mas todos temos limites e não sou de ferro.
depois de tanta merda duvido que alguém consiga acreditar em mim...
depois de tanta coisa ninguém nunca irá saber ou conseguir acreditar que consiga sofrer ou estar a um canto por mim ou por alguém, já se passou tanto e como vês estou a fazê-lo mas desta vez é de vez, acabo aqui até me encontrar, talvez nunca mas talvez tente dizer..




Até qualquer dia..

segunda-feira, junho 09, 2008

4:00 AM

Entre passos que não dou tento ouvir a noite que mesmo muda tenta me dizer algo, qualquer coisa que transmite pelo vento, o mesmo que parou quanto me deitei sobre o luar.
Minha harmonia se apaga ao parar de voar, a luz apaga-se ao professar tristes palavras, ao ouvir-me transformo um sorriso em uma tempestade chorada que rega o jardim que sonha. Sonha acordado há espera de mais uma jornada, mais um passo, em falso mas mais um que dita um novo rumo do mesmo que quebra a monotonia que se instala ao raiar da aurora, a mesma que instalada na beleza de outrem que fora tudo e mais qualquer coisa! mas não passa, agora, de mais um fútil arco-íris que foi criado por mais uma tempestade minha..
Confusos os choros que enchem as horas de dias incontáveis, esses mesmo que nunca saberei se acabaram.
A noite vai longa, acabam-se as vontades, pesam os olhos e despem-se os corpos. O calor dá as boas novas que acabam com o desatino do frio, a cama não mudou e ao fim de tantas memorias a rotina mantêm-se a mesma que repito hoje ao apagar a luz.

terça-feira, maio 27, 2008

Menos um..

Entre tanto que caiem poucos têm a sorte de ser ouvidos e hoje foi deu para ver as consequências de um silencio obrigado, podia ter durado mais mas agora acaba com o seu sofrimento..
Enfim, é melhor assim, os erros pagam-se caro e tu avô hoje acabaste com a divida que tinhas para pagar. Em todos os anos que passaram este foi o ultimo que caminhaste aqui nesta terra.
Certamente agora estarás num lugar melhor...

RIP Avô [27 - 05 - 2008]

terça-feira, maio 06, 2008

lua de lagrimas..

Ninguém disse que ia ser fácil seguir.. nem disseram que tão friamente fazias de mim passado, também quem fui para alem do erro que corrigiste me deixares..
Ainda pergunto-me como e porque disto.. se nem uma palavra resta quando ouves meu nome, se seguis-te, se encontraste alguém melhor ou se simplesmente outro passado era mais perfe... preferível pois sim qualquer outro é preferível, não sirvo de grande coisa é verdade, para alem de te causar problemas mas parece que já deixaste de lado qualquer possibilidade de me dizeres algo que não seja pensado, algo que seja teu, algo que acredites porque não sentires confiante em dizer nada a mim, também não ia acreditar pensas tu..
Será pedir muito se te pedir para falares, falares e sentires as palavras a saírem da boca como um um suspiro de alivio, algo se sentires como tal mas parece ser demais porque não sou de tal importância..
para que pedir...

A cabeça pesa-me e lágrimas mais uma vez escorrem pela minha cara abaixo, caiem como em outras luas por ti, por tudo que perdemos para um nada, foi-se por minha causa e não vale a pena pedir desculpa..

desculpas nem nada nunca te iram trazer de volta, resta-me agora a memoria que se lembra de ver o presente e faz-me chorar ao ver que mais uma vez consegui fazer como que algo perfeito como era acabasse para nunca mais..
pra sempre longe de um nós..

quinta-feira, março 27, 2008

Como num ultimo suspiro por algo melhor olho em minha volta e nada me resta, nem vontade nem força, assim limito-me a desistir de tudo porque lutei.. simplesmente já não há nada que me faça lutar.
Magoaste-me como disseste que não querias nunca, deixaste-me como disseste que nunca irias o fazer.. provaste que não mereço ser feliz a teu lado, que não te faço feliz.. Sou apenas mais um que caiu na tua rede agora sofre, avisas-te e é pena nunca fazeres nada para o mudar mesmo quando gostavas...
queria poder ser aquele por quem suspiras..
o sonho que procuras..
a melodia que cantas..
quem tu querias..
mas..
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Não queres e assim agora...

Desisto apenas... de tudo.

quarta-feira, março 26, 2008

No fim tudo passa por mim e enquanto deitado na estrada vejo tudo a mudar..
Nunca ninguém entenderá o que se passa pois não me ouvem nem querem ouvir, irei permanecer aqui e ver-te seguir em frente com uma mentira como todos vivem mentiras.. as mesmas que insistem em serem verdades racionais, mas para que a razão quando nunca iram ser realmente felizes?
Também para quê falar quando só choro por viver também uma mentira, uma esperança que sei que não em fundamento, mas ao menos vivo e sinto o que vivo.. posso acabar minha vida a chorar por alguém que nem se lembra do meu nome mas não irei morrer falsamente feliz com alguém que nem gosto...
para quê...
para quê continuar com isto? já bastam os cortes que lacrimejam ao som de palavras de outros.. tudo o que um sentimento faz ao som do esquecimento, solitário berro que surdamente ecoa ao longo deste túnel que ninguém atravessa, o tal do medo da perda do sentido que procuram que nem cientistas mas não encontram, nem explicação nem razão.. o absurdo do tentar viver por razões quando não somos maquinas, mas afinal, para que viver um sentimento quando nos magoa?
é mau não é?
é e será mas ao menos sei que estou vivo e sei viver..
sofrimento efémero como o meu ser que não tem um fim, como os dias de silencio que reservas-te para mim... para se livrares do sentir para achares outro motivo, para deixar de sofrer.. ainda bem pois neste mundo enfadonho há falta de gente feliz e deprimente já basto eu!
Ainda bem que assim o é, ao menos alguém é feliz por mim, como as orquídeas que deixei secar e as roseiras onde me deixo ficar, a sangrar, simplesmente para pagar ao peso que o karma impõe quando simplesmente só errei.. Um erro, apenas um erro.. o que sou..

terça-feira, março 11, 2008

Estonteante som que em berrante força para o tempo que escorre como o sangue que dos olhos escorrem como todas as lágrimas deitadas por ti, essa ausência do ser que permanece constante, intensa, como a chuva que cai hoje..
Não, não na rua onde em céu aberto hoje jaz a lua nova deixando brilhar todas as estrelas, pequenas pedaços de um sorriso que outr'ora fora o céu num dia de sol primaveril agora partido em milhares de gotas fazem o sombria noite brilhar e atormentar por tudo aquilo que fiz, merecida mágoa em que me deito, sem deixar espaço para o respirar..
Linha que de passado és feita agora perdida na memoria ou queimada algures no que já não sou, respiras agora o fumo que deitas mais uma vez para fora ao som de violinos que te viram as costas e lacrimejam com as cordas que quebras-te! Mereceres o som que corta o silencio e que te desfaz..

- Erras-te e não vais ser lembrado! Esquece, a culpa foi tua e agora és cinzas esquecidas no fundo da lareira, és um pesadelo lacrimejante que ninguém quer ver a frente...

Sou pois assim apenas mais uma linha perdida que fazia um sorriso que agora mais uma vez se perdeu.. Nem magoa transcrita pode ser, ninguém entenderia quão profundo vai um choro que de mentira acusam. Não sabem o que é amar, o que é lutar pelo amor da sua vida pois tudo se passa num nojento pacto futurista onde a razão e o comodismo regem as leis do sentir! Não sabem o que é sonhar por um futuro num presente que só perfeito juntos se torna mas nada é perfeito e resta-me olhar para o lado tentando não chorar enquanto seguem em frente como se não fosse nada, passado é passado e de nada serve apenas é como uma prisão.. pois o gostar é tramado mas continuam a negar o que sente e a fugir da felicidade por razão que se for preciso nem é razão simplesmente vivemos num meio onde o "ego" e a razão de mãos dadas andam e destroem os sentimentos por diversão.. quando o amor chegar nunca saberem como agir e perderam esse amor, mas quem sou eu para falar de tal.. afinal de contas sou apenas mais um que metes na lista, em quanto...
continuo a te amar mas..
olho bem e vejo que te perdi para sempre... um sonho era.. real, como as lágrimas que agora derramo, mais dessa musica não se ouve e o silencio enche a noite nublada onde acompanho agora este bailado cantado a sós com a chuva... pois a lua de costas viradas está.

segunda-feira, março 10, 2008

Enfermo sorriso no meio de tentativas por uma real felicidade para não passar de uma ilusão esculpida no céu que cinzento se entoa. Tal como ele minha cabeça lateja enquanto se mergulha em memorias que lacrimejam o presente que em soante tristeza que chove sobre a forma de gotas de luz que à noite fazem a cidade parecer viva mas nenhuma vivacidade restante compete com a perfeição do passado momento que entre dias fazem os ímpares parecerem mais que a minha preferência, sem saber de que padecem vagueiam pela memoria como em labirinto perfeito de onde não saem.. como por entre vidros e cristais o chão reflectisse as cores da pureza que por entre flores e folhas se escondiam, se escondiam pois de passado agora não passa..
Decisões, esperanças e desilusões fazem do meu dia um pequeno mar febril de efémeras esperanças que dão à costa por realidades, racionalidades, questões silenciadas mas para que preocupar por tal estado, a vida continuou e eu fiquei no mesmo sitio...
De pedaços de passado faço o meu karma que em sensaborio momento rege meu futuro.

terça-feira, fevereiro 12, 2008

Tudo ao meu redor reluz como se divino se trata-se os pássaros alegres cantam e fazem-se ouvir por entre construções onde todos perda suas memorias e seguem os dias como se de calendários fossem, um dia são deste de outro já estão noutro lado, razões que perecem aparecer sublinhadas onde não há espaço para o sentir, sentir a agonia asfixiante que é viver neste mundo de pedras que se dizem injustiçadas em relação ao que sentem quando regem os sentimentos por razões e os gerem a prestações onde nada fica nem uma memoria.
Depois de tanto baterem-se por algo que nem conseguem cumprir, acabam por fazer o mesmo..

Será que o fiz? alguém algum dia o intenderá?
Não!

Nunca iram entender o que num redopio de notas vai transpor! Não vão compreender o que por trás do olhar se esconde, nem a verdade acreditarão nem o sentimento sentiram pois razão já jaze cá morta bem fundo do meu coração..
A luta acabou e a guerra comigo começou não sabes nem te lembras do que sou nem que fui e agora debato-me por um pouco de compreensão sobre mim em mim. Farto-me mas não merecem, nem um pouco desta sigilosa agonia que de ti se estrutura e de mim se sustem para um tempo onde nada para só a fotografia queimada por ti em local de esperança..

Sobre mim finalmente caiem os fechos de luz que de vidraças passam para o fim de um silencio demoroso para dizer apenas que voltou para ficar a luta por esse olhar que nunca mais será meu.

quarta-feira, janeiro 09, 2008

O silencio sentido não para dentro de mim com pensamentos e duvidas que surgem..
Não sei de tanto, que deva dizer ou fazer...
Não sei se deva-me sentir por ti e tenho medo de dizer aquelas coisas que no fim nos levam a chorar.. não quero.
Tenho medo de mim e não me quero sentir nem reagir mas não me deixa...
o sangue não para de correr e me faz virar o meu olhar para a pequena pálida lua, tento não pensar mas acabo sempre na dor do não saber...
mas...
nunca mereceram as minhas lágrimas e agora sinto que chorava oceanos por algo lindo como perfeito, por não mereceres minhas lágrimas mas sim meus sorrisos, choro para provar que não te mereço e que preciso de me opor a mim para me corrigir para valer a pena.. para veres como é real, o sentimento que invisível se transforma num vale repleto de plantas e flores ao sol enquanto os pássaros cantam e tu no meio dele para onde corro para os teus braços onde choraria pelo tempo que passamos apartados, saudade que não perdoam mas o que é feito do jardim agora?


Esse será o meu segredo até te ter de volta em meu braços o meu sorriso foi perdido.