sábado, dezembro 08, 2007

O florir d'água

Na grandiosidade imposta pelo sentimento que nos sofre em mutuo consentimento, eu perco-me escrevendo doces caricias que troco em longas horas em teus braços onde nada mais faz sentido se não nós, mas hoje, espero teu regresso onde a mesma saudade é sentida à flor da pele e nos faz contar as horas distantes e a cada momento recordar e nos faz desejar que o tempo corra para parar nos braços ternurentos que com doces trocares de olhares se desfecha em ternurentos gestos que desabrocham a beleza de um nós perfeito, um nós que se isola do mundo fazendo sorrir as duas crianças tão crescidas que somos!

É no tempo que as vezes para que temo o fim, mas tu estás lá e o teu olhar segura me e faz me correr para os teus braços e só em ti acho a segurança e o carinho que me faz levantar a cabeça e lutar por tudo, pelo nosso mundo de sorrisos, canções e ternura, pelo futuro que vai lá à frente e de mão dadas voamos como quando a lua nos chama para o nosso cantinho secreto onde nos perdemos juntos nos sonhos que são nossos!
O jardim de nosso palácio aos poucos se enche de memorias que embelezam e enriquecem o nosso tudo.
Abraçados vemos tudo à nossa volta florir após a tempestade, porque depois da chuva vem o sol e com ela o desabrochar de um milhão de flores que iluminam o nosso caminho onde voaremos juntos, sim?

1 comentário:

Vanessa Lourenço disse...

Os sentimentos parecem esquecidos em poços onde a água jaz agora estagnada, este poço ainda roda a sua manivela e faz da sua água o mais cirstalino que há. Boa escirta, um beijo.*