quinta-feira, maio 03, 2007

Devaneio odeioso. . .

Amada morte que não te paro por teus motivos, deixo-te odiando-me por te querer. . .
Foges agora de mim enquanto aprendo por mim a sangrar todas as memorias criando pessoas, seres que não me queres matar, fico-me então contemplando o jardim sangrento que plantei sem a ajuda de mil sois, enquanto agora rezo a lua para a noite não acabar enquanto o frio me enche de imaturas queixas onde os adultos ficam-me parados a olhar para esse luar. . .
Oh só apenas mais um incompleto suspirar.

Voltando outra vez para meus jardins onde me enterro nas roseiras que guardam o pedestal das orquídeas roxas que incansavelmente seriam quem me confortaria em momentos de solidam nessa escuridão quebrada pelo belo luar que me deixa sem brilhar.

Ah o belo prazer de ser queimado por ti mesma enquanto o baixo esbarra contra o piano que em perfeita harmonia actuam, soando como a sinfonia letal que me anuncia aos infernos a chegada onde nem minhas penosas lágrimas que por mim vertia a guitarra salvaria. Só apenas mais um diz-se por ai?

Só seremos o que queremos, nos sonhamos sem querer-mos totalmente mas se começamos vamos com honra até ao fim . . . fim do que? que honra? . . . oh pois sim desculpa-te sendo apenas mais um humanos que do nada passa mais de metade do seu tempo a regredir inventando desculpas sem nunca corrigir o que diz. . . ah a puro e fresco aroma da ironia das promissórias desculpas!

A esta altura já tudo pergunta o porque deste horrendo texto em que o fim não tem o começo e o meio está perdido no meio de palavras soltas, apenas mais um vomito sem sentido quando só se precisa de entender o meios das meias palavras procurando sentido em todo meu presente passado agora quando nem mais fácil se torna como se simplesmente fosse um pedaço de tu.

3 comentários:

Rain disse...

Regra geral os textos regurgitados são os melhores, os mais sinceros, nem que a sua verdade apenas dure cinco minutos, são mais sinceros porque é o que se sente e não o que se pensa. Não te afogues em espinhos, não te enlaces nas silvas e cuidado com com as Orquídeas roxas são demasiado instáveis, frágeis e perturbadas para ocuparem o centro de um jardim.
continua a vomitar...

Bruno Carvalho disse...

Vomita para cima de mim o que te vai na alma, se te faz sentir melhor. Porque todos nós temos por dentro uma força maior que nos obriga a sentir-nos em baixo, deprimidos. Essa é a força que nos permite continuar. Mas se te enterrares debaixo da terra, quem estará cá para te encontrar e desenterrar? Essa força naturalmente não será. Lembra-te do passado, vive o presente e anseia o futuro, my friend...

Rita Duarte disse...

faço deles minhas palavras.