Só mais uma noite agora no silencio que sai desse violino que tocas tão bem, não passa de ninguém, e o nada tu tocas.
És que criei para representar minha agonia, uma calmia que se vai em lágrimas sem um único soluço ou tremulo pestanejar. Tocas o silencio e vestes o tudo que de preto te vejo, não muito pois a sombra cobre-te quase todo deixando-te como se um eu fosse, mas não sou.
Não sei tocar o que tocas.
Que importa quando apenas fases parte de um pedaço que agora escrevo tão cegamente como tocas, fazes parte de uma mundo tão solito que desde sempre fui criando. És quem me caracterizas agora.
silencio.
Onde tu paras ninguém te quer ouvir.
Porque será?
Porque o silencio que tocas sabem que nas tuas lamurias tão banais se tornariam, pois não tens motivos, apenas morreste e ao luar tocas sobre a tua campa. Uma da muitas onde todos eles param.
Calmo e sombrio este cemitério no fim dessa floresta, mesma que me guarda e me liberta.
A musica que sempre correu por entre as árvores, descendo aquele riacho, não toca ai, nunca tocou, apenas o gélido silencio jaz aqui com sua lapide onde se diz...
"Memento morri"
Quem és e quem serás não saberei mas teu ultimo desabrochar, por fim teu ultimo suspiro, condenado por ti mesmo ao teu eterno silencio.
sexta-feira, julho 20, 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário