Rebato-me contra as paredes e não param de cair, anormal lacrimejo que de tanto me debater se mantem intocável, mas tem de parar e mesmo assim teima em não sarar como qualquer ferida que me deixas-te e dali não sai!
Agravas-me chuva que agora trovejas a janela sem par, raivosa e chorosa como eu por algo que nem tu compreendes. Junto-me a ti e nas ruas em que cais me rodeio do que és e acabando por ser um apenas contigo, como algumas vezes antes na minha historia mas que importa se não hoje? basta estas lágrimas que impiedosamente não param deixando a chuva para trás e acabando outra vez só enquanto o céu se abre as estrelas brilham, o cheiro bravio da terra que a chuva ensopou e as poças que a chuva deixam recordam-me as noites de Novembro que a muito perdidas deixam-me neste interminável inverno que me chove a cada momento de saudade.
E assim me deixo deitado no meio da estrada após a chuva a ver o céu que outr'ora fora brilhava como meus olhos e que agora chora como os mesmo.
Amainou este desespero e teu cheiro volta enquanto sinto-te a agarrar-me chorando por mim e no fim deixo-me adormecer mais uma noite nos teus braços.
Meu anjo o quantas lágrimas chorarei por ti mesmo que não queiras...
terça-feira, setembro 11, 2007
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