sexta-feira, setembro 07, 2007

Tempos de tempo...

Era, foi, já não é e nem voltará a ser...
Tanta coisa mas um grande nada de agora nem as memorias conseguíram completar o que se queria e agora vagueia-se como se não soubesse-mos quem eram ou que foram...
Baixo a cabeça e recordo anos e anos a fio que agora nem de um escasso e misero momento do presente pertencem...

Perdi-os? ou Perderam-me?
Não interessa já não estão... E os que estão a perde-los vejo.
No meio disto tudo ainda não acredito que ainda me deixa a chorar o perfume que ontem, hoje e à semanas que atormenta-me, o mesmo que só encontrava no teu pescoço o que me deixava em louco quando a saudade apertava e agora?
Dou em louco por não saber não poder ajudar não poder nada!
Dizes que nunca iras sair e afinal estás e a correr como me cuspiste otr'ora, que a mais tinhas para nem me ter e contra as palavras que tinhas em raiva mudam paras as mansas que simplesmente leio sazonalmente pois não estás e as escreves em breves momentos que a fugir de quem querias tanto e agora dou outra vez em louco cortando-me em roseirais que não me deixam sair e nem a doce orquídea que na minha visão rege a tua morte. A mesma que choro todas as noites e que fazem os gatos chorar a minha passagem, tal dor até eles sentem e eu afinal só te queria perto, mas...
Destruíste-me por dentro, como se não quisesses nada mas sabes com ninguém o tormento que passo e mesmo assim ando em direcção ao abismo e volto a ver o tempo como sempre a voltar a tempo... porque que me prendes ao tempo que dizes já não ser. Não dizes, ouves-me e olhas e não consegues responder mas eu digo também não quero saber.
Morreria em frente a teus olhos com o mesmo aroma que ainda aqui jaz e minhas ultimas palavras com os resto que a orquídea destruiu.
Morreu assim mais uma vez de saudade insano aos pés de toda sua loucura...

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