Sento-me a beira desse nada olhando para a lua entre estas incomunicativas nuvens.
Mal te vejo e nada te posso fazer, a espera que os ramos desçam vejo que me regenero e de teu anjo começo a ficar ciente mas saudade te trás a meus olhos enquanto olho e vejo que me falta algo...
Como aqueles domingos de criança em que a praia era pura e se pisavam vinagreiras sem as vermos, ou como aquelas tardes passadas no barulho da inexperiência e que eu trocava por umas horas a teu lado, ou talvez as horas de caricias ao teu colo e desabafar e a receber festinhas até ao silencio que nos deixava a trocar olhares, onde nada são más memorias mas deixas de ser meu fantasma porque me falta um umbigo...
No meio destes vazios lunares que se vêm a ser cobertos aos poucos por mim, mas nem a folhas preenchidas nem as doentias saidas em tua busca me completo, pois tanto que faltou agora quero olhar.
Falta-me aquele umbigo...
Aquele botão, aquele remendo para concluir os vazios que tão carinhosamente deixo em minha pele, aqueles que em nossas guerras dançadas e mãos dadas foram feitos pelas palavras que ao luar as li e que pesavam o peso desta noite, estrelada e com aquele quarto decrescente...
Vento parado na altura que as lágrimas escorriam, essas que param e deram a nervos de preocupação...
Uma luz, queria após coser o que me faltava, pois agora posso voltar a estar bem mas onde estás tu?
Na pele eu queria sentir tu a aproximares-te e dares-me essa luz e acalmares a minha pele.
Só te peço uma luz, essa luz de pele que de tão nossa é!
Aos poucos temo-te perder para sempre e sem meu lugar ficarei e só gostava de ter-te a ti como minha ruivinha que me ouvia pois serás a única pessoa que me soube acalmar...sim preciso de um "umbigo" para me completar porque vai haver coisas que nunca me poderás voltar a dar, pois assim o disses-te e assim o vou remoer até as lágrimas não se lembrarem de sair!
sábado, setembro 22, 2007
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1 comentário:
Não querendo ser inconveniente, ou invasiva, permite-me expressar em bom português, já que nesta questão não encontro melhor expressão, e sendo sincera: O Amor é fodido...
Gostei imenso da escrita e da paixão com que escreves, espero voltar, voltarei. Um beijo*
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