domingo, dezembro 03, 2006

borboletas de papel queimando esperanças por orgulho . . .

No meu mundo existe uma floresta mediaval com um riacho, nessa floresta está alguem que de costas não me ve, quando finalmente achei que teria perdido a muito, eu fasso com ela se vá sem eu querer destruo.me afastando quem amo . . .
No lugar em que fiquei a chorar existem borboletas de papel, elas chama.se de memorias, algumas perdemos a vista sempre pensando que morreram. . .
Elas não morrem . . .
Vêm novas e ocupam seu lugar umas mais fortes outras mais fracas, pensando eu serem todas fracas engano.me e vejo que estas ultimas são muito fortes . . .
cortam.me, deixam.me a chorar . . .
Ao ponto de gritar de desespero para que não sejam só memorias . . .
Eu grito para voltares . . .
Suavemente te vejo no meio das borboletas e que vejo?
Um venda negra nos seus olhos que acorrenta seu coração . . .
Venda do orgulho, da teimosia por ser racional, não querendo ver nem ouvir o que o sentimento irracional diz . . .
Eu sussurro.lhe baixinho . . . porfavor não me deixes, ve que não é mentira e que apenas foi um erro e de joelhos me rebaixo e peço.te para que voltes pois sei que ainda existe algo porque é que não queres dar ouvidos ao que é mutuo? porque é que não podemos voltar a ser felizes juntos de mão dada na chuva que deixa todas as borboletas longe . . . por favor ve que te quero mais que tudo pois AMO-TE! e não vou deixar de amar pois és mais do que tudo para mim . . .
Porque? porque é que não afugentas tuas borboletas más e porque é que não deixas que teu sentimento irracional nos volte a fazer feliz . . . porque nem tudo o que achas correcto e serto que aconteça será o que espera . . . sim aprendi e mudei e sei que não voltará a aconteçer algo como aconteçeu . . . prometeria.te não me afastar nunca mais nem agir de forma quente e desmedida, aceitaria tudo o que fosse, mas eu só quero estar a teus lado e ser amado da mesma maneira que te amo pois amar que não quer por orgulho e teimosia faz.me sufrer e queimar esperanças que ajudas a queimar . . . como poderei estar bem longe de ti? como poderei ficar bem sem ti? como viverei sem ti?
choro e marterizo.me por não te poder ter e ao vendo tu andares como se de passado longinco.o se trata.se ainda mais as borboletas me cortam . . .
Procuro.te a toda a hora a todo o instante mesmo não estando lá procuro.te ,vejo por onde andas vezes sem conta ,e vejo que não devo ver pois meto.me a imaginar mesmo que não seja o que pense magou.me . . .
fico sentado a tua espera e tento com que voltes mas tu chegas e dizes simplemente ,como que escondendo algo, não vale a pena tentares sei que não vai fazer sentido . . . tremolas palavras que não consegues justificar . . .
matas o que sentes por teimosia . . .
Peço.te que deixes as racionalidades e que ouças o coração e diz.me se mesmo sem sentido racional não poderás voltar a ser feliz aqui nos meus braços onde te queria abrigar e cuidar de ti como fragil orquidia se trata.se, flor fragil mas forte, um tu só tu que me mete sem defesas em teus braços onde as borboletas nunca mais voltaram a ser fortes para cortarem e onde tu voltaria ser o que eramos nos. . . perfeita imperfeição em ti te vejo como tudo, desde o que sou e que não sou, o que não fui nem serei, tudo mesmo tudo serás sempre tu . . .
Amo-te mesmo que não me ames . . .

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