sexta-feira, março 23, 2007

Aquele . . .

Aquele que se recusou a ser racional e necessitou de fazer as asneiras,
Agora corta as asas do seu mundo por sofrer em silencio,
Sem motivo não pode gritar com tudo para tudo sair,
Mas sem se entender se deita nas nuvens que o expulsão desse seu paraíso.

Viste criatura vil? viste o que fizeste?
Nem a pureza das nuvens te quer a teu lado!
E no entanto continua de olhar sorridente sem conseguir explicar estar assim.

Alguém que o entenda e que o meta de pé,
Ou, Alguém que o mate!
Farto de si está, e desfazendo-se,
Leva todos os inocentes atrás por o quererem ver bem.

De cabeça baixa sai mais uma vez da sua guerra,
Anjo de asas cortadas em folhas,
Memorias que vão te matar.

Pobre anjo de asas mutiladas por um sonho inacabado,
só mais um anjo que deixa seu mundo acabar,
Esse mundo em que mundos se refugiaram agora acabou,
fechou, morreu, desapareceu.

Simplesmente desvaneceu no leito da incompreensão de mim.

1 comentário:

Rita Duarte disse...

:'x
meu anjo, com asas cortadas ou nao, triste com o mundo ou contigo próprio, farto ou não, amar-te-ei. Por ti, poderia sofrer até ao fim.

"De cabeça baixa sai mais uma vez da sua guerra,
Anjo de asas cortadas em folhas,
Memorias que vão te matar."

lê bem esta parte e raciocina sobre ela.

<3