quinta-feira, março 15, 2007

Desilusão de mea frustração. . .

Corto-te com o som que crio que em mim não reside mais por não ter espaço este simples gesto. . .
Sai simplesmente sem tu dares conta e agora grito porque um grande nada em ecos de silencio não sei corromper.

Farto de vossos deprimentes monólogos desvio-me e em meu mundo caio, outra vez, aquele em que a morte não necessita de chegar pois já passou e de nada vos serve vossa grande capacidade de raciocínio porque não se conhecem a si próprios e não conseguem-se mover entre mares de pensamentos que não meus quem enchem vossos ouvidos com sons difusos!
Ah o som da ignorancia.
Simplesmente no tédio do nada absoluto caiem e na futilidade dos outros ficam pois nada sabem fazer ou dizer.

Vossa solidão no meio de um devaneio louco que nem de ilusão de problema chega a ser em mim deixa-me frustrado, por ver o quão simples se tornaram.

Entre linhas de ti fasso-me tempo onde mortos contam suas historias enquanto mais vivos morrem a espera de a ouvir que dizem, nada de grave, eu não parei de me ser e não parei de escrever aqui, confessando minha frustração pela simplicidade dos outros. Porque tão poucos me confundem-me a mim e sinto-me tu a pensar, mas não me perco para nunca deixar de te guiar.

Igual a mim mesmo, diferente de ti, mas nós não precisamos de ser igual para nos compreendermos perfeitamente. De simples palavras é feito o meu falar mas de difusa realidade é feito o meu ser que explode perante ignorante simplicidade onde tudo parece perfeito.

Pois infelizmente meus amigos o simples escrever pode mostrar uma pessoa que somos, que cria os textos e não são palavras caras que vão tornar o texto mais complexo ou muito menos mais intelectual, nem o facto de estar e línguas estrangeiras mas é como escreves não o que escreves que torna algo especial. E por vezes por detrás do mais simples texto esconde-se a mais complexa pessoa que alguma vez viram.

2 comentários:

Anónimo disse...

Desculpa meu querido, mas tenho que dizer isto: soa-me a cíumes.. nao entendo porque não podem essas pessoas conhecer a outra tão complexa.. não entendo porque ficas tão frustrado por saberes que eles gostaram de tal maneira dos seus pensamentos que a queiram conhecer. Lá por nem lhes chegarem aos calcanhares não implica que não tenham curiosidade em ter contacto com ela. Mas tudo bem, perdoa-me se estarei errada nesta minha análise, e perdoa-me também a minha falta de coragem ao dizer-te isto por aqui.
Mas já te expliquei que te amo na mesma, portanto aqui estou eu, pronta para te embalar nos meus braços, com ou sem ela a acompanhar.

Bruno Carvalho disse...

Eu sou a pessoa mais complexa que já viste. As únicas coisas que sabes realmente de mim é que sou demente e que não sei tocar guitarra e que me vou matar. xD o resto é mistério.