Hoje acordo no meio de um dilema.
Perciso de mim . . .
Mas não me quero sem estar naquela memoria viva que as rosas sussurram.
Queria poder afirmar meu erro aos berros por gostar tanto assim mas limito a lamentar meu erro, sussurrando as paredes o quanto faz falta o teu tão nosso ninho. Ninho feito de meu, igualmente nosso, erro mutuo.
Passado esse onde já vai?
Deito-me no topo de um prédio onde a meu lado jas uma rosa, enquanto peço aos céus um pois. Esse quarto sim.
Meu desanco que queria merecido não foi.
Pois resposta vossa foi sinfonia de gritos e ecos de risos que me culpam por não lutar.
Outr'ora proibiste-me e agora também é inútil, e eu preciso de mim.
Abria a porta do quarto 210 do meu Céu e encontrei-te lá sentada ao teu canto. Enquanto eu paguei para te ver só mais uma vez antes desvanecer de vez ao lado daquela rosa que perdeu seus porquês.
Sinfonias de gritos nas memorias perdidas do mosquito em teu quarto . . . o 210 do nosso ser.
Pois é de mim preciso de ti.