quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Citizen erased!

Ruido agudo que te apaga do teu ser, a cidade elemida todo de ti.


Silencio da noite em teu quarto mete-te a pensar o que se passa pois ela já é parte de ti.
Não te sentes bem no silencio acolhedor, da paz que crias-te em ti?
Não és tu um eu livre dela que nos quer acorrentar fazendo dela a nossa dependencia?


Queres ser apenas mais um no meio deste ruido infernal?
Nasces-te para viver acorrentado a quem te quer matar?!?!

Olha eu não. . .
De mim minha infancia ela roubou por ser ingenuo e por ser apenas mais uma criança.

Olha, olha! lá se foram os teus anos de pura inocencia e alegria perdidos para sempre nas cartas da solidam cheia de nós!
Ter tudo não ser apenas para tudo se não um tudo de um todo vazio quando se perde em frente a algo que sem valor nos passa e foge por um querer nosso. Torna-nos egoistas e mimados e mesmo assim o que me senti?
Vasio nem mimado de nada. . .
Posso ter perdido meu rico passado numa infacia miseravelmente só onde um nada é simpatico porque um nada nos obriga a procurar algo para dar-mos valor, mas afinal sempre tive tudo e um nado de um tudo era tudo o que tinha. . .
Um todo de um nada algum quando me vejo a olha para ti.

Agora?
Oh agora pouco me resta se não lamentar e aproveitar,
saltando por sima de tudo cagando em tudo e em todos sendo agora a criança que nunca fui! viver com um todo cheio de nada por ter de lutar por algo e que te digo?
Olha afinal sou só eu que te quero por me encheres de mim um todo de teu eu.

Sento-me e imagino-me a pintar uma tela . . .
Linda. . .
Um vazio sangrento onde eu me sento em sima de corpos onde me entretanho a fazer a uma mão o mesmo que se faz a um mal me quer. . .

O que louco eu?
não só foste tu que me crias-te o cidade bela que matas tudo com esse teu eu tão lindo.
Engoei de ti, ganhei odeio e no meio de uma seara me refugio para não acabar por ser mais um que tu apagas!

Adolescencia morta a encontrar em mim um desejo de saber o porque de me criar tal friesa morbida em que tudo e todos são um nada. . .
Ou será?

Oh maldita criação do homem tens tu de criar esses teus mitos de paixão e ardores perdidos nos corredores de hospitais perdidos em ruelas de ti mesma!
Cidade porca e suja fizeste-me amar!
Não a ti mas a quem tu tens em ti mas era mais vitimas tuas?!?!?

Vi em meu passado meu coração ser deixado a sangrar como se de petalas de uma rosa fossem tiradas e no seu lugar uma lagrima de sangue sai de si!
Cada uma tirou e tirou, amei e amei mas . . .
no fim oh porca cidade deixas-me aqui sem defesas contra mim?
Mas achas mesmo que me vou baixar ao ponte de me meteres tuas desejadas correntes da insanidade da popular mentalidade oca sem um ser proprio onde não há sentimento apenas fria matematica.
Não NUNCA de mim não levarás nada!

EU SOU EU NÃO MAIS UM TU OH VIL CRIATURA!
Por querer ser eu e lutar esmagaste-me uma vez e para nunca mais fazer eu levanto-me e vou ser apenas em eu ti que nem tu oh grande como tudo conseguirás fazer nada contra mim pois eu sou aquele cancro maligno que em teus pulmões destruo-o o teu eu e porque me fazes-te chorar!

Prometi a mim que não o faria, mas espetaste-me a faca nas costa com a mais bela e encantadora sereia de teu rio e agora por queres ela de volta em teu leito eu digo.
Ela é um ela não mais ninguem se não ela e quando acorder vai procurar o ele que a acorrentou a rosa de seu ser feliz e é lutar por um nós feliz que lutarei. . .
Não és tu oh sem ser que me vais tirar para sempre aquilo nunca vai deixar de ser!
Porque ser eu e pensar em mim vai deixar o teu ser vasio por não pertenceres a mim.

Porque uma rosa vermelha tambem sangra no meio da perfeita cidade de ti.
Queres continuar a criar aquilo que te vai matar?

Eu deixo a porca imunda para sempre para ser eu,
num mundo em que eu sou apenas uma rosa no meu jardim onde um borbuleta veio poisar sem eu saber e agora que a cidade quer tomar conta de meu jardim eu viro as costas e sou eu alegre e relusente lua morta deitada na pura rosa do meu ser acabando com tudo e todos que crio para me matar. . .
Porque . . .
Para me matar basta um eu e tu para o resto do ser,
rosa vermelha de puresa na morta lua de mim!

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