domingo, dezembro 30, 2007

Silencio para os esquecidos...

Tempo passa em seu redor como se brisa de nada fosse, igual ao silencio incansável que mortifica este local.
O Mesmo grita a importância daqueles que hoje jazem aqui, visíveis ou não o que importa é que já estão mortos! Ali estão, como se muitos se importassem, estendidos e fresquinhos como se ainda vivessem, suas expressões não mudaram e os animais ainda não tiveram coragem de lhes tocar.
Transpiram memorias de tempos que acabaram e pelo que se vê são de menor relevância...
"São apenas mortos.."
Sim... mas merecem o silencio? nem um ultimo adeus recebem e dentro em breve menos se vai se perceber quem são!
São mais uns que foram esquecidos, só que tiveram sorte...
A sorte de morrerem pois andam outros vivos no mesmo pútrido silencio numa fatídica busca para terminar com o silencio que criaram..
Não...
Que dizes tu?

Que sabes tu do sofrimento, e dos gritos mudos que lançam no desespero! Pobres almas condenadas ao desespero eterno do esquecimento que seu entes perpetuam com um silencio total em sua memoria enquanto os vêm bem sem te darem a mão quando a pedem e gritam por ela!
Vagueiam no silencio e nada conseguem dizer, desesperam nesta solidão tão cheia, de gente, de esquecidos... os mesmos que tentam passar e em gritos ensurdecedores perdem os últimos suspiros de existência. Acabam ali por tudo o que fizeram..
Acabam...
Como o silencio, que morre com a civilização e que renasce com o esquecimento.

sábado, dezembro 08, 2007

O florir d'água

Na grandiosidade imposta pelo sentimento que nos sofre em mutuo consentimento, eu perco-me escrevendo doces caricias que troco em longas horas em teus braços onde nada mais faz sentido se não nós, mas hoje, espero teu regresso onde a mesma saudade é sentida à flor da pele e nos faz contar as horas distantes e a cada momento recordar e nos faz desejar que o tempo corra para parar nos braços ternurentos que com doces trocares de olhares se desfecha em ternurentos gestos que desabrocham a beleza de um nós perfeito, um nós que se isola do mundo fazendo sorrir as duas crianças tão crescidas que somos!

É no tempo que as vezes para que temo o fim, mas tu estás lá e o teu olhar segura me e faz me correr para os teus braços e só em ti acho a segurança e o carinho que me faz levantar a cabeça e lutar por tudo, pelo nosso mundo de sorrisos, canções e ternura, pelo futuro que vai lá à frente e de mão dadas voamos como quando a lua nos chama para o nosso cantinho secreto onde nos perdemos juntos nos sonhos que são nossos!
O jardim de nosso palácio aos poucos se enche de memorias que embelezam e enriquecem o nosso tudo.
Abraçados vemos tudo à nossa volta florir após a tempestade, porque depois da chuva vem o sol e com ela o desabrochar de um milhão de flores que iluminam o nosso caminho onde voaremos juntos, sim?

sábado, novembro 24, 2007

Exertos do meu pensar

“Sou a rua parisiense onde me tocas e te acompanho ,na melodia que se torna os nosso passos deste bailado enamorado que por entre sorrisos e ternurentos gestos passam as horas que não conto, aquelas bem perdidas que gosto tanto... As pessoas passam e eu seria apenas mais uma rua sem ti.”

quinta-feira, outubro 25, 2007

Num mundo de jardins teimosos...

Teimas-te em te bateres até deixares que cresce-se e daninha que pensas-te ser o fim do teu jardim, e cresci como era em volta criando arbustos e árvores que floriam e te fizeram olhar em volta do jardim que sou em meus sonhos, entre-cruze-os com a nossa realidade sonora que mistura delicadamente o teu violino com a acoustica que preenchem o vazio sonoro e que te faz bailar suavemente entre as dálias até ao mais subtil passar pelas roseiras que guardam as escadas para teu pedestal, lá bem no alto onde a lua ilumina e ronda o a minha noite e me transforma no teu mar que valsa a teu passo...

Nem todas as ervas daninhas são o que parecem e nós lutamos contra elas as vezes arrancando orquidias e eras de jardins sonhados a dois sem pensar de mãos dadas dançando bem juntinhos ao ritmo da chuva que nos cobre o corpo fazendo deste o passar do sexto para o sétimo perfeito dia na imaginação de quem em nós crê e quem em nós conhece, pois só nós nos sentimos como a chuva que nos toca e outr'ora jardim que limpavas crio eu o nosso canto que em mim cresceu e ficou com a tua marca do reflectir de tua luz quem em minha face despertou o eu que parou as lágrimas e lançou um sorriso deitando-me em teus braços após esta nossa guerra de jardins teimosos.

segunda-feira, outubro 22, 2007

Folha no meio de caminho algum...

Caminhas em volta de cruzamentos vazios que limpas todos os dias..
Mas não controlas que crias em tem redor e dentro de ti.

Depois de tanto andares paras e ves que a arvore que plantas-te agora secou pelo que fizes-te... Não sabes o que fazer e entretanto as folhas caiem como lágrimas que chovem e que destroem a arvore.

Quem sou?

Tu sabes bem mas não queres aceitar e vai me matando e agora? Fizeste-me cair dali onde era verde e forte, a criar botões, como aqueles que na natureza criam nas arvores... Criam ainda eu já não sei criar, não sei me expandir, só vejo os corvos a aparecerem e destruirem o que resta de mim.
Porque foi a tua escolha.. Não me queres aqui e limpas-me pois não sou digno do teu jardim, sou apenas erva daninha que a teus olhos estraga tudo e arrancas-me e deixas-me, como uma folha morta no meio do caminho de nenhures...

Apenas uma folha como as lágrimas que limpas e que passam... Apenas isso e nada mais.

Posso ter sorrido, posso ter estado feliz.. mas para que? gostei mas agora só sei o que são lágrimas neste caminho.

sábado, outubro 20, 2007

Nada apenas silencio agora..

Olho em volta como tão estúpido sou outra vez!

Pego cuidadosamente e construo algo delicado, como uma fantasia singela pura e inocente que enchia a vista e por momentos de um modo tão inocente e cego colocava um sorriso envergonhado enquanto olhava a volta se escondendo para não o perder outra vez, mas...
Tento expandir e o que acontece como sempre.

Ao chão atirada com força e raiva lacrimejante que verte todo o tempo, era só e apenas mais um lotus de cristal que tão cuidadosamente criava mas agora, agora só resta pó que enche o chão, o mesmo onde de joelhos estou olhando para o nada outra vez perdido...

Farto disto, estúpido, tudo com cuidado para acabar como sempre... mais uma ferida. Igual a todas as outras que sangram em silencio, cheias de magoa e do liquido que se mistura com os fragmentos de flores de cristal... todas diferente. Mas que interessa?
Estam partidas e o silencio vazio só é interrompido pelos soluços e o som das lágrimas que me dizem:


"Mais uma vez somos o teu mais sentido silencio que te resta... nada e apenas silencio agora.."

quarta-feira, outubro 17, 2007

Só mais dia sentido em teus braços...

Nada, nem um som!
Toca agora mais uma vez a hora de me acalmar, a hora de me enfrentar...

Estás e nem os meus sonhos tremem quanto eu mesmo, mas afinal é só um telefone.
Despejas-me como se fossemos um separados por ti, e acalmas-me. A neblina levanta mas os nervos não param, embora aos poucos se tornarem normais...

Por fases o dia tem corrido e agora parou onde andamos e tudo me corta.
Mais uma vez me perco em passado que levo carregado de saudade, o mesmo que queres que não carregue como cruz mas...

Não quero ir para casa, e voltar ao suplicio de não saber de ti! Quero me perder em folhas mortas no chão onde os nossos cabelos são um com as varias cores do outono que nos vi e volta a nos ver de diferentes modos...
Os caminhos parecem solitários e sem grande sentido, não está aqui. Passo por eles vezes sem conta tentando-me perder mas tu não me deixas nem nasci para me perder de ti, e por tua culpa volto aqui e escrevo, da maneira mais minha que me ensinas-te a me mostrar a nós, e enquanto isso encostas a tua cabeça no meu ombro a espera de uma festinha, um carinho, mas não estás mas sinto-te como assim o queres. Dás comigo em louco ou então simplesmente eu dei comigo no extermínio total da sanidade por uma obsessiva necessidade de saber de ti e de te querer a mesma que considero perigosa e que tanto temo que seja um mal teu..

Inspiro e sinto no ar teu perfume que temo ser o meu fim num sonho eterno por ti.
Louco! Obcecado! Paranóico! Tonto! Imbecil! Criança inocente que me digo e vejo enquanto tu me confortas me negando enquanto me deito outra vez em teu colo que te derrete enquanto desmanchas os caracóis que tanto gostas, e te delicias enquanto recordo o que éramos naquele outono perfeito que arruinei...

Sempre eu, sempre o mesmo, mas mesmo assim tu continuas aqui e entrego-me a ti e durmo em tens braços onde sei que posso dormir mais uma noite...

E no ultimo suspiro de todas as noites a palavra Desculpa ecoa enquanto a tua presença permanece e a ultima lágrima do dia fecha mais uma pagina a este eterno diário de nós que mal começou.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Dead end...

Passa mais um dia como tanto outros, janelas fecham e portas imitam. Constante a correria tão parada desta triste rotina que me sugam o que possa pensar.

Branco como uma folha de papel é o meu pensamento já exausto de tanto uso, mas amesma agora está manchada com o que fiz...

Afinal não está assim estão branca, a culpa não é cega nem o meu olhar vão. Apenas sei que sinto esta imensa solidão merecida por tanto que fiz sem saber nem me aperceber...
É só mais um dia afinal.

As folhas caiem e o vento sufoca-me, voltou o outono outra vez.
Mais um como todos aqueles que escreves e deitas fora, mas agora...

Neste beco não vejo a saida e limito-me a escreve-lo se o ver bem. Sinto-o e não o quero...
É lindo sim, como as dezenas de avenidas que se enchem com o teu aroma e tuas cores.
És passado presente que me destrói aos poucos mas que importa...

De tempos a tempos eu morro em frente tudo e ninguém o nota, sou só mais um peso para todos. Apenas mais um a sofrer por algo ridículo como...

Que interresa? isto é só mais um beco sem saida onde morro outra vez...

sábado, setembro 22, 2007

Luz de pele..

Sento-me a beira desse nada olhando para a lua entre estas incomunicativas nuvens.
Mal te vejo e nada te posso fazer, a espera que os ramos desçam vejo que me regenero e de teu anjo começo a ficar ciente mas saudade te trás a meus olhos enquanto olho e vejo que me falta algo...

Como aqueles domingos de criança em que a praia era pura e se pisavam vinagreiras sem as vermos, ou como aquelas tardes passadas no barulho da inexperiência e que eu trocava por umas horas a teu lado, ou talvez as horas de caricias ao teu colo e desabafar e a receber festinhas até ao silencio que nos deixava a trocar olhares, onde nada são más memorias mas deixas de ser meu fantasma porque me falta um umbigo...
No meio destes vazios lunares que se vêm a ser cobertos aos poucos por mim, mas nem a folhas preenchidas nem as doentias saidas em tua busca me completo, pois tanto que faltou agora quero olhar.

Falta-me aquele umbigo...
Aquele botão, aquele remendo para concluir os vazios que tão carinhosamente deixo em minha pele, aqueles que em nossas guerras dançadas e mãos dadas foram feitos pelas palavras que ao luar as li e que pesavam o peso desta noite, estrelada e com aquele quarto decrescente...
Vento parado na altura que as lágrimas escorriam, essas que param e deram a nervos de preocupação...

Uma luz, queria após coser o que me faltava, pois agora posso voltar a estar bem mas onde estás tu?
Na pele eu queria sentir tu a aproximares-te e dares-me essa luz e acalmares a minha pele.
Só te peço uma luz, essa luz de pele que de tão nossa é!

Aos poucos temo-te perder para sempre e sem meu lugar ficarei e só gostava de ter-te a ti como minha ruivinha que me ouvia pois serás a única pessoa que me soube acalmar...sim preciso de um "umbigo" para me completar porque vai haver coisas que nunca me poderás voltar a dar, pois assim o disses-te e assim o vou remoer até as lágrimas não se lembrarem de sair!

quarta-feira, setembro 19, 2007

Do saltar pr'as nuvens...

Saltam os dias uns atrás dos outros, como se fossem em vão.
Da minha mente saem enigmas que não me data a sua existência, no entanto o mínimo dos problemas se torna...
Os que não param nem dizem de si me preocupam e me deixam em duvida sim, mas que posso fazer quando nem teu paradeiro sei? preocupas-me de uma forma estranha...
Entre ti e muito existem mais a quem me preocupam, como a queda e silenciamento da menina dos piercings que agora nos deixa em saber o que fazer, ou mesmo a leão que apareceu se saber de onde e em mim conseguiu criar enigmas que talvez nem sonha criar ou então os faz e me faz lembrar o quão estranhos somos... Não desses ser se trata este dia, pois é como mais um me faz lembrar as pessoas que aparecem e se calam ou as que viram costas e te passam ao lado...
É um dia que me faz lembrar uma rua movimentada no meio de uma grande avenida onde nos bancos estão sentados os amigos que tantas vezes vos peço desculpas por estar sempre tão ausente e bem lá no fundo em frente a mim de pé a espera de um passo estou eu a tua frente sem saber o que fazer ou dizer.
Simplesmente a espera como mais um sem resposta possível?
Eu só te quero ver feliz mas não te sinto assim, gostava que por algum dia que por muito difícil que seja largasses o teu orgulho e visses que há algo a falhar e tu sabes bem disso...

E tal vez um dia, saber viver sem mim e morrer ao cair da lua e voar até aquelas nuvens e ver tudo e todos, mas só cuidar e voltar a me matar por ti...

quinta-feira, setembro 13, 2007

Estarás?

Sei que me repito e agora de mim mesmo fugi, pedi-me e nem sei onde me procurar...
A chuva parou mas cá dentro não para de trovejar, o que se passa com o meu lar?

Fugi contigo e agora só resta minha carcaça que lentamente os fantasmas consome, os nossos, os teus, os meus, os malditos que a meses me consomem o que resta de mim. Tento me mexer mas será que estás?
Perdi-me no tempo e só sei escrever estas melancólicas junções de palavras, e mais uma vez cansativas se tornam só de se ler, como se não estivesses mas infelizmente não para de me dar sinais e desapareces deixando-me no ar questionando sobre essa carcaça que jaz quase morta...

Chama-te e implora-te por a vida que perdeu, mais uma vez repete-se incessantemente teu nome perdendo a fria lucidez e cai de lado e mais um chuvoso dia ele torna a ver...

Teus lentos passos, bailando na chuva com esse teu sincero sorriso em minha direcção, mas será que estarás?

quarta-feira, setembro 12, 2007

Obsoleta razão...

Pois nem a ti te consegues responder para que tentares ter razão quando nunca a terás?!
Tornas-te inútil e magoas-te sem teres tempo para te curar, tu e essa odiosa cegueira! Sim essa que por causa dessa tua fraca oposição a essa obsessão continuas a fazer-te chorar e sem te perdoares assustas-te, afastas-te e perdes todo o teu lar.
Ficas no chão e sem conseguires, chamam-te a razão mas tu respondes então:
'Deixem-me acabar comigo e com esta eterna perdição...'

terça-feira, setembro 11, 2007

Lacrimejo Chuvoso...

Rebato-me contra as paredes e não param de cair, anormal lacrimejo que de tanto me debater se mantem intocável, mas tem de parar e mesmo assim teima em não sarar como qualquer ferida que me deixas-te e dali não sai!

Agravas-me chuva que agora trovejas a janela sem par, raivosa e chorosa como eu por algo que nem tu compreendes. Junto-me a ti e nas ruas em que cais me rodeio do que és e acabando por ser um apenas contigo, como algumas vezes antes na minha historia mas que importa se não hoje? basta estas lágrimas que impiedosamente não param deixando a chuva para trás e acabando outra vez só enquanto o céu se abre as estrelas brilham, o cheiro bravio da terra que a chuva ensopou e as poças que a chuva deixam recordam-me as noites de Novembro que a muito perdidas deixam-me neste interminável inverno que me chove a cada momento de saudade.

E assim me deixo deitado no meio da estrada após a chuva a ver o céu que outr'ora fora brilhava como meus olhos e que agora chora como os mesmo.
Amainou este desespero e teu cheiro volta enquanto sinto-te a agarrar-me chorando por mim e no fim deixo-me adormecer mais uma noite nos teus braços.

Meu anjo o quantas lágrimas chorarei por ti mesmo que não queiras...

sexta-feira, setembro 07, 2007

Tempos de tempo...

Era, foi, já não é e nem voltará a ser...
Tanta coisa mas um grande nada de agora nem as memorias conseguíram completar o que se queria e agora vagueia-se como se não soubesse-mos quem eram ou que foram...
Baixo a cabeça e recordo anos e anos a fio que agora nem de um escasso e misero momento do presente pertencem...

Perdi-os? ou Perderam-me?
Não interessa já não estão... E os que estão a perde-los vejo.
No meio disto tudo ainda não acredito que ainda me deixa a chorar o perfume que ontem, hoje e à semanas que atormenta-me, o mesmo que só encontrava no teu pescoço o que me deixava em louco quando a saudade apertava e agora?
Dou em louco por não saber não poder ajudar não poder nada!
Dizes que nunca iras sair e afinal estás e a correr como me cuspiste otr'ora, que a mais tinhas para nem me ter e contra as palavras que tinhas em raiva mudam paras as mansas que simplesmente leio sazonalmente pois não estás e as escreves em breves momentos que a fugir de quem querias tanto e agora dou outra vez em louco cortando-me em roseirais que não me deixam sair e nem a doce orquídea que na minha visão rege a tua morte. A mesma que choro todas as noites e que fazem os gatos chorar a minha passagem, tal dor até eles sentem e eu afinal só te queria perto, mas...
Destruíste-me por dentro, como se não quisesses nada mas sabes com ninguém o tormento que passo e mesmo assim ando em direcção ao abismo e volto a ver o tempo como sempre a voltar a tempo... porque que me prendes ao tempo que dizes já não ser. Não dizes, ouves-me e olhas e não consegues responder mas eu digo também não quero saber.
Morreria em frente a teus olhos com o mesmo aroma que ainda aqui jaz e minhas ultimas palavras com os resto que a orquídea destruiu.
Morreu assim mais uma vez de saudade insano aos pés de toda sua loucura...

quinta-feira, agosto 23, 2007

Só e apenas...


Entra a noite e os pirilampos esvoaçam a minha passagem, já a muito que não te via e de sonhos estás diferente, algo te cobre mas ainda me chamas, porque não sei mas continuas ai sem que o tempo mude muito de ti.
Teu poço secou, deu lugar as plantas que te cobrem mas não te destroem.

O tempo passa e nem as maldições desta ilha te mandam abaixo, será que algum dia isto foi diferente?
Nada mais que a presença humana que destrui o tal sonho, poucas são as coisas que restam desse mesmo. No entanto és tão real como te sinto, a mesma saudade que chama por ti chama por ela mas não quero este nosso caminho.

Chamas-me mas não te posso trazer quem queres, apenas eu permaneço aqui a observar-te.
Um dia hei de restaurar-te pois tu és resto de centenas de anos de historia maltratada por aqueles que se dizem donos mas que nem sabem da tua existência, mais historia tens para mim que para eles...

Passaram essas centenas e mesmo mudada não morres-te como quem te fez um dia, morreu e volta a chorar pelas perdas, o tempo que foi já não será mais...
Apenas mais um ponto final num livro que algures foi escrito.

Após 16 dias a resistir-te vou em teu chamamento e assim te retrato, como tu tanto o querias.
É o ultimo dia naquele lugar e nada mais me prende, estou longe de tudo que me chama e aqui só faço é chorar por ti...

Afinal de contas a noite começou agora, os pirilampos continuam a esvoaçar a minha volta e a musica que ouço só é interrompida pelo gato que me mia por brincadeira...
Mesmo longe não me queres ver chorar, mas é sé e apenas um recorte daquele livro que escrevermos...
Após tanto tempo ele teme então assim acabar por fechar e acabar, e de não restar de só e apenas mais um livro escrito e esquecido...

sexta-feira, julho 27, 2007

Fade to black

Respeitados seram aqueles que ali estaram, sentimos-los e não os conseguimos ignorar. Após tanto tempo a serem ignorados pelos outros olhamos em volta e deixamos os outros a morrer?

Não porque não têm como nunca teram tudo, apenas estão e fazem-se ver mesmo com aquilo que dizem que têm mas não têm apenas acham que sim...
São apenas mais uns que diferem de alguem que não consegue estar sozinho e bem.
Não estará porque não tem as asas para voar, porque se aturmenta em seu lar no seu canto a ver a maior mentira a se realizar... e ele sem poder actoar. Simplesmente está e não consege-te chamar, sabes que ele te chama e sabes que vais errar mas porque é que continuas a andar? ou a correr para um tal local escuro onde não te sentes bem, apenas acreditas que não existe esse local mas...
Será?

Dizes que estas a dar em louca mas tua loucura é simplesmente o que queres que pareca enquando o mesmo continua debruçado sobre si proprio onde na surda noite grita por algo que cure esse seu olhar...
E seu voar.
Não te vejo a voar, porque lhe pedes para tal?
A tua correria parece obrigação como qualquer patologia te obriga-se a que o fizesses, mas não, mas se não porque continuas a tentar voar sozinha? Sabes que sim, porque ele disse-me...
Como o sentes ele te sente e como pode estar ele bem se não estás?

O Anoitecer cai e mais uma vez deixa-o na sua escuridão, será que o queres acompanhar até ao ultimo dia?
Porque não nem ele nem tu tem um fim assim...

Porque este é o meu fim...

sexta-feira, julho 20, 2007

Ele...

Só mais uma noite agora no silencio que sai desse violino que tocas tão bem, não passa de ninguém, e o nada tu tocas.

És que criei para representar minha agonia, uma calmia que se vai em lágrimas sem um único soluço ou tremulo pestanejar. Tocas o silencio e vestes o tudo que de preto te vejo, não muito pois a sombra cobre-te quase todo deixando-te como se um eu fosse, mas não sou.

Não sei tocar o que tocas.

Que importa quando apenas fases parte de um pedaço que agora escrevo tão cegamente como tocas, fazes parte de uma mundo tão solito que desde sempre fui criando. És quem me caracterizas agora.

silencio.

Onde tu paras ninguém te quer ouvir.
Porque será?
Porque o silencio que tocas sabem que nas tuas lamurias tão banais se tornariam, pois não tens motivos, apenas morreste e ao luar tocas sobre a tua campa. Uma da muitas onde todos eles param.

Calmo e sombrio este cemitério no fim dessa floresta, mesma que me guarda e me liberta.
A musica que sempre correu por entre as árvores, descendo aquele riacho, não toca ai, nunca tocou, apenas o gélido silencio jaz aqui com sua lapide onde se diz...

"Memento morri"

Quem és e quem serás não saberei mas teu ultimo desabrochar, por fim teu ultimo suspiro, condenado por ti mesmo ao teu eterno silencio.

quarta-feira, julho 18, 2007

Restless...

Sentido, agora morto sobre a sua campa mermura umas quantas e indecifraveis palavras. Penoso seu sufrimento, mesmo após a hora ter chegado continua nesse mermurio, frio e só permanece ai então nesse canto como se não soubesse descansar, como se não tivesse sido perdoado, como se não esquece-se. . .

"É apenas mais um!"

dizem todos. . .

Mas permanece, fraco mas distante de tudo tornando a sua fraquesa, sua magoa, em tudo o que o suporta.
Mesma fraquesa que violentamente é negada como um falso sorriso, mas que permanece.

De tudo o que lhe resta só algo que em seu corpo permanece fazendo-o chorar piadosamente por não ter conseguido sair. Marcas e mais marcas permanecem no seu corpo, o mesmo que teima em não apodrecer, dentro de um nada onde jaz a sua campa, a mesma onde ele permanece sentado. Tudo lhe vai lá parar e teima tudo em o desacreditar, nem a orquidea que lá plantas-te gosta de ti ai.

Mas afinal quem és tu?

E ele responde:

"Apenas um tu...apenas um tu."

sábado, julho 07, 2007

Orchid...

Ah agora vejo que tudo o que criei cai por minha culpa e saio com um tão falso sorriso...

Tudo te destruiu e deixou-te assim, vazio, como se fosse só tua culpa.

Nada mais posso fazer se não seguir em frente crucificado com tua cruz que de lágrimas me cega todos os dias mas recuso-me a limpa-las por serei capaz de fazer o mesmo que me fizes-te...

Agora ficas magoado e de volta a teu mundo estás, e entre o teu absoluto vazio e tua felicidade bambas na corda que é a tua magoa que a tece. Apenas mais uma pagina que viras... mas será que queres virar?

Estou perdido a cair sem ti ou tu que queria deixo-me nesta pagina amaldiçoada por mim mesmo que não quero mais que se não vive-la, deixando-me morrer com este doce aroma... Letal e venenosa orquídea.

De nada te vale esconderes, escolhes-te rodear-te com a tua própria morte e agora tens que acartar com ela e em frente vais ter de caminhar.


Agora em frente a este espelho vejo nada mais se não apenas um grande vazio a que viro as costa, sem rancor nem remorsos o erro feito e agora está na hora de caminhar com esta magoa cravada bem fundo em meu peito...
Apenas mais uma vez sonhei...
E agora simplesmente tenho que fazer como se nada fosse, mesmo que as palavras não tenham morrido...

Porque este amo-te pode não morrer mas que me fez sofrer fez e agora vou o guarda numa caixa junto com essa orquídea roxa que me deixas-te... porque apenas amo-te...

quarta-feira, junho 13, 2007

Simples suspiro nesta tarde silenciosa. . .
Começou bem quando tudo se enche de um silencio e tu não estás, não te sinto. As horas passam sem um sequer sinal e este mesmo silencio levou-me as lágrimas que tão vergonhosamente limpo. Nem uma palavra sai de minha boca, e as lágrimas caiem enquanto me lembro como te perdi, avó.

Tudo isto se torna cinzento enquanto as cores escorrem pelas paredes deixando-me em tão distinta agressão, mesma essa que no nada se dissipa enquanto me prende, deixando-me amarrado a este chão que tão cheio de memorias me impede de respirar.

Não quero voltar, mas estou lentamente a me tornar, outra vez, naquela pessoa que suspiros gélidos dá enquanto os olhos rastejam o chão, e finalmente a minha cara deixa de ter expressão. Pura desilusão depois de tanta determinação te tirares desse caixão, sentias-te vivo e agora como um morto te vês, só mais esta vês. Temes e tremes por veres que tudo estas a perder, enquanto outra vez o silencio te trás a mais simples e subtil morte.

"não te quero ver assim..."

Não posso ficar assim, não tenho tempo para ficar assim. Deixo-te preocupada quando isto não passa de mera encenação, ou então pode não ser não...
A mim me vejo a cair sim outra vez e eu só te peço a tua mão e compreensão...

Desculpa-me mas é apenas mais uma ferida que não sarou, sou fraco sem ti, e agora mais que nunca preciso de ti...
Para isto parar e finalmente me deixar ficar para simplesmente poder lutar, outra vez sem parar.

Desculpa-me minha recaída mas nem todos somos de ferro, e eu só preciso de ti.


Amo-te

quarta-feira, junho 06, 2007

Mais uma tarde a sombra da saudade...

Mais um tarde começa sem ti...
O calo tão típico de teus lugares, inunda este pútrido local deixando-me passivo, sem reacção.
Olha o em volta e tudo o que vejo faz-me lembrar minha tarde onde depois de minha primeira loucura, andamos como se sem rumo estivesse-mos, mas em direcções que só tu sabias eu te segui e te acompanhei nunca te largando, nunca-te sofucando. foi bom. Quero mais, mas o tempo não o permite, por agora, e enquanto te amaldiçoa-o o tu que nos separa. . .
Ainda agora começou meu mártir e já estou assim. Tua fita em meu pulso permanece intacta como no dia em que a colocas-te em meu pulso, embora o cheiro tenha passado estão ainda presentes e bem marcadas todas as memorias em cada centímetro de mim, tatoo-me de memorias tuas enquanto o calor tenta-me derreter. Bem tanto não me olhar mas deixo-me e vou com o vento para dentro desse poço que é a saudade, outra vez, mais uma vez. . .
Não posso mas não sou de ferro. . .
Eu consigo se conseguires. . .
Nós conseguimos que custe, não somos de ferro, mas juntos . . . mesmo na sentida ausência, nós conseguimos porque mesmo longe estás sempre a meu lado como eu estarei sempre ao teu!

O tempo vai passando enquanto escrevo pela tarde fora, nada de muito dito, apenas um suspiro sentido da saudade que sinto e quanto faz com que este tempo passe, com que os dias encurtem e a distancia se encurta . . . enquanto isso. . . sonho acordado com o dia que se aproxima, sim esse dia onde voltarei a ter em meus braços podendo-te dar tudos aqueles carinhos e mimos que ficaram por dar ou que a distancia não permitiu. . .

Mais uma tarde em tal amargo pensamento???

Não apenas uma das muitas tardes em que tu és a minha musica! <3

sábado, maio 19, 2007

Windowpane

Mais uma hora, mais uma noite . . .
Desespero que te iludes com reflexos e miséria na janela a muito partida, por quem te quer ver bem nem de ti sabe . . .
Culpa do inocente passo dado por ti, agora só mais na janela enquanto o tempo voa . . .

Tento te chegar e as portas fecham-se, mais uma, agora outra que me nega enquanto me prende ao chão, palavras, as mesmas que queimam o gelo deixado pela lágrimas que as mesmas criaram. Oh só mais um reflexo que me destrona e me faz rastejar até a ti vidro que me separa do mundo.

Mais um grito de desespero e arranho tua imune camada que te deixa frágil que agora me impede de te ser quando nunca te fui, para que tecer a teia de falso sentimento, então porque não paro? sentimentos tecidos por mim prometi nunca mais destruir, ser feliz mesmo longe da felicidade nos enche com doces imagens nosso sufocante deserto, como será que estas?, nunca querendo saber agora me preocupo com um nós tão eminente, no entanto tão longe . . .

Mais uma hora passa e eu ainda a olhar para o mesmo reflexo que começa a chamar a lua, ela cai e tremula escuridão espera por mea solidão. Combato esse senão enquanto nunca me irei ver por um perdão, teu, meu, tanto importa, nunca serei a imagem reflectida em teu vidro, mas aquele que a teu lado estará nem que tenha de quebrar o vidro que me prende longe de ti. Como me chegas-te a tocar sem necessitares de seres ninguém . .

Porque agora na silenciosa melodia da
noite fico sonhando pela janela, que tudo deixa ver, que entrarás agora por aqui a dentro enchendo tudo este deprimente vazio com tudo aquilo será nosso.

Apenas sonhos em janela espelhada.

terça-feira, maio 15, 2007

Cancer

Sento-me e agora vejo que me perco. . .
Inutil e magoado para comigo estou, consegui que crescesse outra vez este cancro.

Porque é que não posso amar ninguem?
Acabarei sempre assim, então por favor todos vosses . . .
Peguem em tudo o que sou e enterrem-me com o meu farto eu, este tudo que de nada server, agora que para ti nada é quererá partir para não te magoar mais . . .
Sou eu apenas o etupido que não admite perder ninguem . . .

Então assim será, não me despedirei de nenhum de vós, não merecem minha partida . . .
É duro mas por mim o farei, custa, imenso vos perder, principalmente a ti . . .

Mais um dia e eu apodresso em mim mesmo por me ver, nem a luta que vosses travam por mim dá resultado . . .
Não vale a pena, vejam-me a apodreçer enquanto me deito mermurando teu nome vezes sem conta . . .
Mais um dia passou e meus olhos não param . . .

Porque . . .
Não merecerei ninguem . . .
então me destruirei . . .

Adeus até ao dia que este cancro nunca mais volte . . .
Porque me odeio mas amo-te e não quero te magoar mais . . .

segunda-feira, maio 07, 2007

Face of Melinda

Doce rubi plantado a par com outro teu ser que em tua pálida cara choram por motivos que desconheço,mistérios que gosto de tentar desvendar tu os escondes tão bem.
Atrás de pálida face preenchida com longos e sedosos cabelos negros de realçam o mel que teima em não brilhar numa noite como tantas outras de luar.Tudo a tua volta soa a passado que tocas tão ardentemente, infelizmente não queres enterrar com a ajuda de eternos passados que querem figurar como futuros apoiante do teu ser de sempre.O que algum dia era um sorriso aberto e reconfortante como o luar agora se fecha numa eterna tumba que se escreve com longo passado, e choras. Só mais um pouco a desfazer teu preciosos olhos. Nevoeiro levanta-se a sua volta enquanto o sem doce encanto vai se perdendo, todos os deus tentam cuidar de ti, oh melinda.

Tua fúnebre face recorda tristemente fúteis mortes que não dignas de ti, nem agora por muito doce que fosse a opção.Sim doce o descanso eterno onde a obscura névoa trás rosas num lado de sangue onde a suave brisa, reconfortante e calorosa brisa de temperaturas glaciais onde os graciosos cisnes sonham com a nefastas intempereis que anunciam tua macabra morte!Perderias tudo e até nós para deixares a dor que te prenderá ao sofrimento que não teu, sim esse vestido da cor do sangue que enche o chão das tragédias fora de ti, queres mesmo o vestir?

O negro que usas contras-ta com o vermelho que se sobrepõem e que te trás de volta realçando do mel de teus olhos,Oh minha amiga porque estragar tão encantador ser com magoas passadas?Para que?
De minhas memorias gosto mas memorias fazem ou destroiem pessoas, mas se as mesmas quiserem tudo se torna diferente,mesmo passado que outr'ora amas-te poderás a amar mas e a pessoa? Amas-a?
Passado recuso-me a tocar por não querer ficar como a magoa que agora escorre por tua cara oh melinda.

quinta-feira, maio 03, 2007

Devaneio odeioso. . .

Amada morte que não te paro por teus motivos, deixo-te odiando-me por te querer. . .
Foges agora de mim enquanto aprendo por mim a sangrar todas as memorias criando pessoas, seres que não me queres matar, fico-me então contemplando o jardim sangrento que plantei sem a ajuda de mil sois, enquanto agora rezo a lua para a noite não acabar enquanto o frio me enche de imaturas queixas onde os adultos ficam-me parados a olhar para esse luar. . .
Oh só apenas mais um incompleto suspirar.

Voltando outra vez para meus jardins onde me enterro nas roseiras que guardam o pedestal das orquídeas roxas que incansavelmente seriam quem me confortaria em momentos de solidam nessa escuridão quebrada pelo belo luar que me deixa sem brilhar.

Ah o belo prazer de ser queimado por ti mesma enquanto o baixo esbarra contra o piano que em perfeita harmonia actuam, soando como a sinfonia letal que me anuncia aos infernos a chegada onde nem minhas penosas lágrimas que por mim vertia a guitarra salvaria. Só apenas mais um diz-se por ai?

Só seremos o que queremos, nos sonhamos sem querer-mos totalmente mas se começamos vamos com honra até ao fim . . . fim do que? que honra? . . . oh pois sim desculpa-te sendo apenas mais um humanos que do nada passa mais de metade do seu tempo a regredir inventando desculpas sem nunca corrigir o que diz. . . ah a puro e fresco aroma da ironia das promissórias desculpas!

A esta altura já tudo pergunta o porque deste horrendo texto em que o fim não tem o começo e o meio está perdido no meio de palavras soltas, apenas mais um vomito sem sentido quando só se precisa de entender o meios das meias palavras procurando sentido em todo meu presente passado agora quando nem mais fácil se torna como se simplesmente fosse um pedaço de tu.

segunda-feira, abril 30, 2007

So weak and powerless over you . . .

Sento-me e vejo que mais umas horas passaram com a tua ausência mas a tua eterna estadia não me deixa pensar em paz, as vezes sinto um desespero tal que me acuso de ser o mais fraco dos seres mas não baixo os braços e volto a luta por ti!

Todos nós sabemos que só um sentimento nos leva a loucura como a solidão total por outro ser, e tu deixas-me a pairar.


Não sei nem consigo perceber o que se passou comigo para gostar assim de ti, e por gostar tanto de ti medo tenho de te perder, minha doce heroína, minha mais pura droga. Por ti faço coisas de mim não são nem responder a estes impulsos protectores sei pois tudo que queremos é viver na mais bela fantasia da pura harmonia onde sem querer estrago ao tentar te proteger. Desculpa pois o que faço, faço por ti e por te querer só para mim, egoísmo outra vez mas não te quero ver magoada de numa maneira e eu preciso de ti ao luar como um nós juntos na terra que ninguém vai conseguir nos tocar, enquanto agarrado a ti toco-te bem no fundo do teu peito pedindo que teu preciso coração de cristal se parta e que nunca parta o nosso belo laço que nos junta.


Dizes que sou teu menino de ouro, o quanto me derreto a ouvir tuas doces palavras e mesmo tentando não chego a tua doçura e deixo-me encantar por ti, sendo eu apenas teu doce menino de ouro que segura teu preciso coração de cristal.


Hoje acordei para poder dizer que mesmo que fica-se horas a escrever nunca chegaria a alcançar o sentimento que por ti tenho!


Pois és e serás até ao dia em que não me resta voz para dizer . . .


A M O – T E! <3

terça-feira, abril 24, 2007

What comes around

E agora mais uma hora perdida entre letra, musica e as ventoinhas dos computadores.
Sim mais uma daquelas belas aulas onde ninguém se interessa por nada nem mesmo a professora mas que importa agora que estou-me a juntar ao grupo para vos escrever.

Por um lado sinto-me como as meninas da turma visto que a bibliotecária senta-se a jogar as cartas e a professora soa para tentar chegar ao teclado enquanto lê algo e come o pequeno-almoço super atrasado.

Hoje estou a soar como mais um desses banias seres que se sentam e escrevem mas não estou nos meus dias.
Passam agora das 12:16 mas o relógio parece não se mexer nem um segundo, as teclas fazem um barulho ensurdecedor e os berros dos meus colegas que jogam um qualquer jogo em rede cujo o meu interesse torna-se cada vez mais frio, mas infelizmente a temperatura ambiente não deve de querer baixar enquanto eu morro de calor, ao mesmo tempo deixar crescer o cabelo torna-se doloroso.

A vida teima em passar mas o tempo não quer abrandar quando fico a teu lado, começo a ansiar a chegada do fim de algo que ainda nem começou, meu santo estagio, para poder estar novamente em teu braços mas o tempo as vezes quer se virar contra nós mas desobedeço o tempo e mesmo assim ele volta com suas lamurias e quando damos conta chega a hora e eu não quero.


Vou sonhando contigo sem me dar conta e as horas voam como a nossa chuva.

Finalmente chegou a hora e a correr me despeço pois não quero perder nem um segundo do meu tempo contigo . . .

quinta-feira, abril 19, 2007

Pet

A lua lê a tua sentença e deixa-te a apodrecer. Inconsciente treme de medo e afasta-se dos seu medos.

Dorme arrasado doce anjo, dorme enquanto cuido de ti.

Preocupas-te por quem? és de quem?
Anjo domado quem cuida de ti e quem te salva de teus medos?

Enquanto os tambores das guerras passadas ressoam em ti, lutas sim para poderes ver não o fim mas mais um dia com um sorriso de quem mais merece que lutes.

Para que necessitas de dessa protecção?

Sou como cada um só mais um fraco humano com seus medos, medos que se centram na tua perda. Não quero por nunca deixar quem amo quando me ama. A mesma pessoa que me mostrou finalmente o meu luar ao lutar por mim não merece menos que se não minha luta para que continue a haver tão belo e perfeito amor lutado até ao exaustão por sermos os nossos tudo, por seres o tudo que nós é.

Agora luto pela noite que te deito deixando teu belo sono nunca sendo interrompido por monstros que combato para tudo estar belo e seguro como nossa bela terra onde o nunca é mentira e toda a nossa perfeita imaginação de inocente criança que eternamente seremos, se junta para criar o nunca ninguém viu e nem vão ver pois nosso mundo só nosso será!

Porque o nosso amor é e será só nosso. Sim estou a ser egoísta, ciumento . . . se não fosse de muito servia minha vinda aqui . . .

Só venho dizendo que nós superamos tudo quando o amor é mutuo.

*Suspiro*

Oh mais um noite acaba, passando o resto do tempo a contar a lua o quanto te quero enquanto ela se vai embora com ciumes de nós. . .

*Finalmente adormece nos braços de quem ama*

terça-feira, abril 17, 2007

Lição de voo nº 1

Não te disse não nem queria pois muito façil é esconder para agradar aqueles que nos redeiam.Não me perdes-te nem vais me perder ao contrario de mim mesmo te estar a ver a escapar por entre meus dedos. . . e outr'ora peito que deixava de doer, voltou a doer por ver que te estou a perder.
O tempo passa e eu não consigo por um sorriso por ter esse medo. . .O mesmo que falas com um avontade.
Não deixo que ninguem passe de marcas delimitadas por meu amar, não só não quero ninguem mais a meu lado se não quem estou a perder.Temes que fuga mas és tu que estás a fugir.As pessoas continuam a te querer e eu a ver tu a seder.
Falavas de um amor tal que mais nenhum se conseguirá comparar. Não o meu pois tu a propria confirmas-te que não era. . . no entanto dizes que sou para ti como nunca ninguem foi . . .
Mentiras inventadas por minha cabeça não poderei falar por de verdade não se tratar.
De ti estás farta mas se não for por ti não tenho motivos para sequer andar. Sinto-me as vezes como um louco que não pode amar por perder sempre quando o faz. . .Vejo-te a afastar, isto está a cortar.,
Deixo de querer saber de mim pois de odeio que tinha de mim a vazio passou. Não consigo sorrir pois não tenho motivos para isso . . .
SIM SOU CIUMENTO mas que mais tem se não meu maior defeito de tanto te amar.
Deixasa-me a pairar soubre mim, vendo-me a mim mesmo enquanto fugo de mim por ti mas de muito não serve porque choras para ficar quando quem parte para o longe que não teu, és tu.E eu queria ficar em teu lar, deitar e deixar adormecer a teu lado, me aninhar só mais uma vez em ti para saber que não vais sair mas isto parece não ficar e dou em louco a gritar . . .
PORQUE É QUE TENHO DE TE AMAR!?
Não quero nem ouvir em respostas porque meu amar acaba sempre por sufucar aquelas que por elas fico a chorar. Só mais uma vez para não variar.Morreria em mim sem funeral para nem lembrar quem sou, e infelismente sou apenas mais um a vageuar?
Desculpa . . .
Mas eu fiz-me amar outra vez mas bem pior desta vez . . .Choro sim pelo que fazes e pelo que faço, acabo por perder sempre mas desta vez queres que perca meu amor por ti?
Desculpa mas eu amo-te demasiado para te deixar, por isso nunca irei ter a lição de voo nº1 pois és demasiado importante para aprender a partir.

sábado, março 31, 2007

Partir para ficar


Estou farto desta terra!
Quero poder meter-me em meu vazio com uma guitarra e tocar tudo o que me vem a cabeça, explodir comigo mesmo para partir, e renascer em ti como um eu que conheces só teu que nunca em tempo algum perderia o seu tempo em distantes passados que não me querem, impedindo assim que perdesse meu tempo longe de ti!

feio e sujo com teias de aranhas que quero limpar e trazendo um novo brilho, mais eterno e reluzente a tua felicidade não te deixando em baixo, como eu tanto odeio-te ver, metendo-te outra vez em Quero reinventar o mar de sonhos onde mergulhava, quero partir contigo e cria só nosso aquele mundo passado onde voo com tuas asas perdidas no sótão minhas asas de felizes momentos onde vejo estou doce e inocente sorriso que me lembra a ti e a só ti por seres tão única e especial.

Olho para a foto e vejo um eu errado, temos que tirar outra esta não bate certo comigo . . . a saudade começa apertar e as insónias causadas de não te conseguir falar começam a falar por mim, oh tens que estar tão longe? começo a desesperar em tua ausência e agora que preciso tanto de te mimar em nosso primeiro mês. Já viste que me dizes-te um um mês? deixas-me mole e a necessitar de alguém, e esse alguém és tu!

Algum dia poderia pensar em partir com alguém tão especial como tu?
Já viste deixas-me lamechas e mais mole do que já sou! E não protesto porque gosto de ti assim tal como és, sem precisar de mais belo adorno ultrapassa-los sem necessitares deles como hoje escrevo simples por querer tentar te alcançar mas ainda sou o teu pequeno que terás para amar e ser amada até meu tempo neste mundo acabar. . .

Infelizmente não posso ficar meu tempo todo a contemplar-te pois também preciso de perder meu tempo contigo por isso deixo aqui esta marca só para não deixar o tempo parado a espera que grite...

Este mês é o primeiro de muitos mais!
Amo-te minha perfeita namorada <3>

sexta-feira, março 30, 2007

Apocalypse Please

Finalmente olho-te, e em ti vejo-te como nunca mais o irei fazer.
Odeio-te por seres eu,
não me quero a ver a mim em espelho algum, fazes-me odiar-me.

Eu sei que sou, por simplesmente ser,
nada mais nada menos que a minha própria semente de meu odeio.
Vejo-me a cometer meu erro,
enquanto de vez enquanto perco minha lucidez sobre raios de sol.

Deixo me perder assim em raciocínio,
que como de fúteis facas cravo em mim, nunca me deixando.

As vezes consegues ter tanta razão mas como nem de mim sei limito-me a escrever,
cometer mais uma vez este erro de te querer.

Deixo-te agora como te tenho deixado sem uma única palavra, enquanto teu silencio que nem corta, apesar de tua presença ser inferiorizada por ti mesma por saberes.

Fartei-me de me ouvir e acabo por desabafar aqui,
coisas que sem nexo vagueiam tão simplesmente como uma folha numa tarde de outono,
Para que pensar agora em outono quando a primavera está aqui,
talvez eu me sinta assim. . .

Quero chorar mas as lágrimas não caiem, quero gritar mas não te quero agarrar.
Quero me libertar de ti, oh memoria que a mim me consomes.

CHEGA!

ESTOU FARTO!

Implorei-te por mil Apocalipse mas em mim resta tudo que não foi morto.
Nem um Apocalipse foi o suficiente para mim . . .

Deixo-me agora nos braços deste anjo que me ama e que de tanto lhe devo respeito.
Refugio-me como criança chorosa que explicará tudo que necessário, mas agora. . .

Eu só quero dormir em teus braços e chorar até que morra para sempre ser teu e nunca de mais ninguém. Porque ninguém mais merece minhas desculpas por fazer te passar por isto, esquecerei de mim tudo o que é meu e deixar só existir a realidade de este anjo que abraça como se não ouve-se fim.

Thanks to all but what your time is over for now, my head will sleep in your arms my sweet litle angel.

sexta-feira, março 23, 2007

Aquele . . .

Aquele que se recusou a ser racional e necessitou de fazer as asneiras,
Agora corta as asas do seu mundo por sofrer em silencio,
Sem motivo não pode gritar com tudo para tudo sair,
Mas sem se entender se deita nas nuvens que o expulsão desse seu paraíso.

Viste criatura vil? viste o que fizeste?
Nem a pureza das nuvens te quer a teu lado!
E no entanto continua de olhar sorridente sem conseguir explicar estar assim.

Alguém que o entenda e que o meta de pé,
Ou, Alguém que o mate!
Farto de si está, e desfazendo-se,
Leva todos os inocentes atrás por o quererem ver bem.

De cabeça baixa sai mais uma vez da sua guerra,
Anjo de asas cortadas em folhas,
Memorias que vão te matar.

Pobre anjo de asas mutiladas por um sonho inacabado,
só mais um anjo que deixa seu mundo acabar,
Esse mundo em que mundos se refugiaram agora acabou,
fechou, morreu, desapareceu.

Simplesmente desvaneceu no leito da incompreensão de mim.

quarta-feira, março 21, 2007

Nós . . . pt 1.

Bom dia a manhã em que tudo parece caótico, os vossos comentários de tristes tentativas de serem simpáticos deixam-me enjoado!
Mas que vai em tua cabeça quando a morte não passa da alternativa dos fracos que nem de si próprios conseguem se suster! Por favor a extrema repetição da tua afirmação parecem não mais que uma simples desculpa para não conseguires fugir de ti e criares-te como alguém forte e lutador. . .
Esforças-te no grande vazio da manhã para te tentares entender quando até se te conhecesse a menos tempo conseguia-te descrever como uma simples alma que por não ser tão acarinhada se dispersa e tenta ficar como se nada fosse quando é o tudo que te preenche algo que outr'ora teria sido meu destino . . . não tive paciência e a desandei continuo a cometer um erro fatal mas que até a minha morte o cometa eu prefiro sofrer e aprender com o meu sofrimento, esse mesmo que já se torna banal e que começa a tornar-se algo que não me faz diferença.
Odeio a complexidade dos raciocínios simplistas dos adultos mas estou me a tornar num . . . que farei?
Nada me manterei a escrever e a brincar como uma criança deixando os raciocínios para outras estações . . . perdi a paciência.

Ah bela manhã de gélidos ventos onde solinho não se esconde atrás de nuvens chatas que me arruínam o dia e para que estar a pensar no que me estraga o que quer que seja eu gosto disto aqui, podem ser estúpidos, barulhentos e até todos iguais! a mim não me interresa! por este sentir das minha confusões que me fazem sentir vivo e que me mantém aqui pouco me importando pelo facto de eles não gostarem de mim, eu também não gosto deles. Tenho-te a ti, a ti e a ti e mais a ti que de mim têm grande lugar.

Amigos, como aqueles num inicio de tarde fazem barulho que nem uns labregos e que me querem a mistura e tudo parece uma sinfonia feita alguém que foi esquecido num café qualquer, ou como aquela amiga que me atura e que me chama nomes mas não deixa de ser a minha OVELHA!, ou os dudes que no meio das noites tornam a sombria e elegante noite na rebelde e reluzente noite onde as nossas jolas rulam!!, e nunca esquecendo aquele que faz tanta ou mais merda como eu!
E como poderia esquecer aquela que me atura de vez enquanto com as minha tentativas não frustradas porque ei de conseguir! de lhe meter a tocar algo! e que bem no meio conseguimos nos perder em horas de conversas que nos fazem lembrar o gato da hipotermia natalícia ou uma 114 que nunca me foi oferecida pelo natal e até porrada que eu lhe prometia pelas suas pancadas que me pegou! E por fim mas não a ultima a coisa mais cute que me morde como se fosse mesmo comestível e que corre quando eu estou a pensar em correr a acabamos por dar um abraço assim que fortemente chocante! nunca esquecendo os momentos em que fico parvo por ver que ela quer que seja eu e me deixa parvamente embaraçado e vermelho, mais vermelho que já sou e no entanto nem sempre estás e deixas-me com saudades, as mesmas que depois servem para matar com todos os momentos mesmo que poucos, aquela menina pequenina de olhos que reluzem e me deixam dizer que a amo.

Não tenho motivos para morrer nem para deixar ninguém morrer, mesmo que simples que sejas não me parece que deixe.

quinta-feira, março 15, 2007

Culapso inconsciente . . .

Inocencia, brava e alegre onde nas crianças se refugia, na complexa incexistencia do ser, deixa-me com meu coração.
Sem necessidade de ser, correm alegremente sem se apreceberem de todoa a sua complexidade que só delas me faz inveja.
Oh ifancia ceifada sem saber que o longuinco olhar paira em mortos mares de incoentes mas putridas memorias da infancia fazia, aquele am que nem de mim me prenyece, todo um nada que muitos enchiam com doses e inocentes memorias, sentimentos que agora não compreendem e na futil ignorancia, e ridiculo é pensar que outr'ora entendiam sem pensar, e eu a rir me desfaço do pensar.
E voltar a adimirar os genios que me ensinam sem saber a complexa inocencia que me faz te entender.

Desilusão de mea frustração. . .

Corto-te com o som que crio que em mim não reside mais por não ter espaço este simples gesto. . .
Sai simplesmente sem tu dares conta e agora grito porque um grande nada em ecos de silencio não sei corromper.

Farto de vossos deprimentes monólogos desvio-me e em meu mundo caio, outra vez, aquele em que a morte não necessita de chegar pois já passou e de nada vos serve vossa grande capacidade de raciocínio porque não se conhecem a si próprios e não conseguem-se mover entre mares de pensamentos que não meus quem enchem vossos ouvidos com sons difusos!
Ah o som da ignorancia.
Simplesmente no tédio do nada absoluto caiem e na futilidade dos outros ficam pois nada sabem fazer ou dizer.

Vossa solidão no meio de um devaneio louco que nem de ilusão de problema chega a ser em mim deixa-me frustrado, por ver o quão simples se tornaram.

Entre linhas de ti fasso-me tempo onde mortos contam suas historias enquanto mais vivos morrem a espera de a ouvir que dizem, nada de grave, eu não parei de me ser e não parei de escrever aqui, confessando minha frustração pela simplicidade dos outros. Porque tão poucos me confundem-me a mim e sinto-me tu a pensar, mas não me perco para nunca deixar de te guiar.

Igual a mim mesmo, diferente de ti, mas nós não precisamos de ser igual para nos compreendermos perfeitamente. De simples palavras é feito o meu falar mas de difusa realidade é feito o meu ser que explode perante ignorante simplicidade onde tudo parece perfeito.

Pois infelizmente meus amigos o simples escrever pode mostrar uma pessoa que somos, que cria os textos e não são palavras caras que vão tornar o texto mais complexo ou muito menos mais intelectual, nem o facto de estar e línguas estrangeiras mas é como escreves não o que escreves que torna algo especial. E por vezes por detrás do mais simples texto esconde-se a mais complexa pessoa que alguma vez viram.

quarta-feira, março 14, 2007

Darkness

Estendo-me hoje no meu ceu estranhamente cinzento a espera que a minha tarde chege com esse sol imensamente vermelho que perciso para acalmar minha ancia de desistir de vez.

Luto só mais este vez por algo que me faça feliz em todos os meus momentos. . .

Não quero que deixe de existir esse meu porto de abrigo, pois tou sem forças para continuar para outro lado qualquer.

Quero-te a ti e só a ti . . .

Se não te poder ter, deixarei mea escuridão espandir e encubrir meu sorriso. E meu olhar tristemente vazio a espera do passado vai ficar, deixar de lutar, e a guitarra vai cantar que mea voz deixou de fazer por ti.


Mas agora. . .
Agora é a hora de me manter de pé e lutar só mais esta vez per mea felicidade!
Vou susurrar-te bem baixinho no teu ouvido o quanto gosto de ti e gritar bem alto o quanto me fazes feliz, e no meio disto tudo, minha pandinha, és minha inspiração, minha força para continuar porque sem ti sou apenas um mar tistemente vazio e solitario.

Need you by my side in our long trip to neverland!

quarta-feira, março 07, 2007

Supermassive Black Hole!


Apanha-me se consegues, destrói-me e faz-me venerar-te!
Nunca em tempo algum irá acontecer, pois meu pensamento consome-se a si próprio como um gigantesco buraco negro que come tudo o que quer por ser um só e fino como ninguém ele escolhe o que come deixando-me em histeria sem consciência de mim tocando desalmadamente aquilo que não sinto enquanto me esquartejo por ti!

Pensei nunca ser louco e pensar em ninguém, agora por tua causa dou em louco sem saber que fazer. Gritando, batendo com tudo o que tenho contra as paredes até me acalmares em ti! Consumo-me aos poucos e só tu permaneces perante tal monstro!

Queres-me maldito mas agora não quero-te! Luto contra ti por ela.

Buraco negro em mim hoje te enfrento e mando-te abaixo, com tudo que sou enfrento-te deixando-te cheio e confuso oh buraco obscuro minha lógica racional acabou contigo no momento em que me tentas-te consumir.
So your no longer the king of me you litle Supermassive Black Hole!
Is there turning back in me?
No just fight as i did and you'll see.

its oh so nothing special in midle darkess that you want, but yet do you want lose me forever??

domingo, março 04, 2007

Putidra cidade

Pútrida, nojenta como a puta numa esquina qualquer!
Metes-me nojo oh cidade!
Convidas tudo e todos e num instantes enches tuas rua de clones felizes das sua vidinhas. . . deixando-me parvo a olhar para tal irracionalidade.
Cheios até não caberam mais estão os locais preferidos dos clones, fúteis clones que tornam a noite que outr'ora pura e inocente, agora falso quadro de centenas de vidinhas que apodrecem. Esta cidade arruína-te e deixa-te com um ar podre onde ninguém quer estar. Vejo-te a apodrecerem com o tempo que escorre como o álcool nas gargantas da jovem sociedade. Aqui não mereces ser rainha por bons motivos, não te culpo mas culpam-te por seres tu o mal deles, os mesmo que apodrecem com a cidade.

Deambulei no inicio da noite em santos onde tudo parecia muito convidativo, como a terra do nunca no filme do pinoquío. Apaguei-me em busca do que era nosso fim e vagueamos por uma hora e meia e enquanto isso nossa presença perturbava tal multidão de clones. Ruas cheias e animadas eu vi.

Por fim chegavamos a nosso destino isolado de tudo e de todos. Convívio até me esquecer de mim. Até ao fim ficamos, resistimos por muito que difícil tenham sido os nossos grãos de areia.

Saímos, fomos embora.


Regressamos ao inicio para ver rua podres quase vazias e com corpos apodrecidos em álcool degradando o panorama. De abutres começaram a encher-se as ruas, e os dois sorrateiramentepassávamos por tal podridão escapado aos abutres que de lado nos olhavam.

Cidade, tu de dia brilhante moça te dominas, de noite puta apodreces-te e aos teus!

Nas areias do tempo tu putridamente andas tornado-te a maior das desiluções, pois capa que vestes nunca vai ser aquilo que realmente és, e por ti eu desisto de tudo e volto-te as costas para ir para meu rico lua a beira mar.

Porque de noite oh cidade? Só tu sabes bem porque que te odeio oh cidade!

quinta-feira, março 01, 2007

Coisinhas de mim . . .


Pequenos e perfeitinhos, eles são mesmo de mim.
Não quero acreditar que por fim os aceitei em mim.
Aquilo que tanto tentei desmanchar finalmente não o quero fazer.

Vascolhei de mim doces memorias de um algo impossível de desfazer. . .
Não eram, pareciam que te obedeciam cegamente e enquanto tu tão gentilmente passavas em mim tua doce mão eles desfaziam-se, enquanto deliciosamente o fazias com tanta ternura.

Quis os cortar!
Mas acabei por os deixar.

Doces recordações de mim não as quero tirar. Mesmo que fosse um querer meu, eles não deixavam! A mim não me obedecem!
Para teu prazer parecer que nasceram! Mais ninguém se não a ti, que posso fazer?
A ti me rendo como pedaços de mim o fazem.

Mas que estou para aqui a dizer? rendo-me a um sentimento que malditas coisinhas de mim o fazem viver, relembrar.
Porque é que tenho que ter memoria assim tão boa!?!?

Mas afinal de contas, tudo o que de bom foi passado nunca esquece e no entanto parece não quer sequer desaparecer por segundigos. (Não é que queira muito)

Mas hoje finalmente admito querer ser aquela criança que baixa os braços a saudade desses belos tempos! Belos esses, enquanto olho para eles como se um raio de alegria trouxe-se tudo de volta deixando-me vagueando em memorias perdidas de ti. . . Olha para mim! já estou outra vez assim perdido em mares de ti a caminho da minha cascata negra achando que me vou render a ti?
*suspiro*

Só . . .
Rendo-me a teus encantos, porque, oh caracóis porque?
Só eles sabem tanto como tu o porque!
São eles para ti como pedacinhos de mim . . .

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Quarto 210


Hoje acordo no meio de um dilema.
Perciso de mim . . .
Mas não me quero sem estar naquela memoria viva que as rosas sussurram.

Queria poder afirmar meu erro aos berros por gostar tanto assim mas limito a lamentar meu erro, sussurrando as paredes o quanto faz falta o teu tão nosso ninho. Ninho feito de meu, igualmente nosso, erro mutuo.

Passado esse onde já vai?

Deito-me no topo de um prédio onde a meu lado jas uma rosa, enquanto peço aos céus um pois. Esse quarto sim.
Meu desanco que queria merecido não foi.
Pois resposta vossa foi sinfonia de gritos e ecos de risos que me culpam por não lutar.

Outr'ora proibiste-me e agora também é inútil, e eu preciso de mim.

Abria a porta do quarto 210 do meu Céu e encontrei-te lá sentada ao teu canto. Enquanto eu paguei para te ver só mais uma vez antes desvanecer de vez ao lado daquela rosa que perdeu seus porquês.

Sinfonias de gritos nas memorias perdidas do mosquito em teu quarto . . . o 210 do nosso ser.
Pois é de mim preciso de ti.


sábado, fevereiro 24, 2007

Falso fingimento

Falso, puro sentimento que cresce em mim todas a manhãs.
Odeio de ti em raiva alastrada por um som agudo que enche o ar de notas cortantes, fingindo que não cortam enquanto em nossos rostos de lágrimas sangue mancham nosso presente como falsas aceitações, essas mesmas que não existem no nosso quadro honradamente belo.
Triste foi tentar falsificar um sentimento que no fim cicatriz deixa em meu peito, não querendo mais nada, deixando as lágrimas do coração saírem por ferida paciente que não te quer perder.
Falso foi aquele que de mim tentou fazer um sentimento fingindo que ele transforma-se em verdade, quando ele já existia e era verdadeiro. Mesmo esse nunca foi nem nunca vai ser moldado por rasões deixando-te a pairar longe do teu ser racional, elevando-te ao teu mar de silencios honesto e limpos onde de ti meti em mim as raizes de nós que sempre fingidas numa mentira tão forte que só para quem não o ve é que afirma com dedo apontado a mim acusando de fingir um nunca ter gostado da pessoa que já gostei mas mentira não é serta se não afirmar que nunca amei como amo meu passado difuso nas brumas das diferenças tão juntas a nós que parece mentira a verdade posta, tão perfeitamente em nosso quadro.
*retoma o folgo após breve suspiro*
Sinto-me sem ti quando tão perto não podes mas sim sentir mal por poucos momentos porque mal não ficar e bem te quero mostrar que eu simplesmente nunca irei arruinar nosso belo quadro de memorias.
Por o amar tanto assim, os dois, representarei algo que não total verdade mas para bem de nós fico-me por aqui fingindo o que sinto que em palavra de A começa acabando por ser o sentimento mais forte que me moldou a mim o teu eu que les aqui.
De mim para ti um fingimento tão real quanto a pessoa que nunca deixou de me ser especial!

quinta-feira, fevereiro 22, 2007

Mar de cinzas

A chuva não cai como desejava-mos,
Caiu substituindo minhas lágrimas que agora veja a tomarem calmamente minha face.
Mal foi meu por nunca ter . . .
Saído dos teus mares que amo, os mesmo que agora magoam. . .
Maldito coração que por ti grita nesta manhã solarenga onde o sol é cinzento por não te ter.
Deixem-me expressar a dor que sinto, mesmo que inútil! Deixa-me livre, flutuando só maus pouco como quise-se sair deste mar cinzento, que apenas de doce memorias não quero estragar. Desculpa se me fasso-te ver que não entendo mas minha dor mera ocultada, e é por entender teu lado que a dor fala por mim.
fico agora assim perdido mais um bocadinho em mares cinzentos que meu coração vai alimentando com o meu querer de solidão.

Manham Submersa

De um momento para o outro acordo com bocas ironizadas querendo gozar comigo vezes sem conta. . .

Finalmente acordo e nem com esforço um sorriso sai desta cara. As cordas da guitarra soam bem e nem assim me alegro, toco mais um pouco. . .

Dou por mim vazio a falar com ninguem e a olhar para o nada. . .

A pergunta seria o porque. . . mas nem me vou dar trabalho de o saber. De braços para baixo eu perfiro ficar, e me alimentar de meu passado para continuar mas de nada vai ser vir quando quanto mais irei ver mais triste irei ficar.

Mergulho na manham sombria onde só resta um raio de esperança. Esperança essa de voltar ao que era porque me alimentei de uma falsa esperança para no fim cair no vazio. Não tens a culpa, não o fizeste por querer e tambem. . . eu já devia de ter esquecido afinal não passada de passado, passado esse que não queres arruinar, como te compreendo.

Afinal de contas é só mais um sentimento parvo que não morreu e que a manham teima em relembrar. . . prometi em não voltar a tocar no assunto e assim o vou enterrar até tu o quiseres desenterrar.

As cordas soam bem,
nesta manham onde,
submerso sem ninguem,
eu choro com elas.

Desculpa mas não sou assim tão forte.

quarta-feira, fevereiro 21, 2007

Into the grey

Verdade nunca ocultada sempre bela e pendurada naquela parede que de mim quem sou.
Não perderei por nada o ardor que causou.

Ficarei sentado agora de vez olhando para o ceu, vendo as estrelas a brilharem lembrando todos os meus momentos em que um sorriso livremente saia sem dizer nada. Agarrado ao braço ficarei por nada poder fazer, culpado sou não saber esconder o que sinto. De nada serverá se te lembrares das verdades, mas ficar sentado é o que eu quero.

Não quero fugir, nem quero sair. Simplesmente perfiro ficar a olhar. Voar nos meus sonhos que de esse grande nada se enchem. Chegou a hora em que baixo os braços a minha luta e de novo em meu cantinho no luar vou ficar, sem partilhar a dor que em mim teima em ficar. Com o tempo espera-se ficar mas ele teima em voar lentamente mudando de mim o que vejo. Deixo com que tudo se torne cinzento pois de muito serve tentar colorir os dias que vêm.
Com as minhas estrelas vou queimando o tempo, tempo esse que em cinzento tudo transforma. Não vos quero perder por meu estado mas só eu com o meu tempo é que volto a colorir, os dias que perderam a cor.

Cinzentos estão e não quero que te culpes. Não! Pois devia de ter encaixado já tudo mas nunca o consegui realmente fazer.

Desculpa se algum encomudo causei
a alguem mas não quero que se preocupem.

Para: A menina de Pessoa

Para a menina que hoje me viu, confusamente perdido na amadora quando nos cruzamos a perder a 114, essa mesma que queria no natal como piada de nosso momentos de inverno. Estava frio e eu não via nada mais se não teu calor. Entrstecido e revoltado como numa birrinha de criança mimada. Ignorava todas tuas palavras mesmo as que repetias vezes sem conta.

Tudo mudou desde então, o meu Alexandre continua na guitarra a gritar o que sente cada vez mais verdadeiro com ele proprio, nunca largando a musica. O Rodrigo finalmente tomou sua decisão final e no tecto da sua capela preencheu-o com as suas estrelas guias, fazendo-te referencia. O Diogo cá vai aprendeu finalmente seu valor e finalmente já se olha, e ele tem uma birra que confessou aos seus amigos!

Como era bom os ver todos juntos num que sou, ou nunca deixei de ser apenas cada um a sua maneira entendia as coisas mas para que quando todos sou eu. Então terei eu que confessar que não te sossurrei ao ouvido nem te contei na paragem. Tudo que falamos como nunca falamos, falamos sem parar fugindo ao que te queria confessar. Agora as paredes repetem que sinto, ecoando a musica que nós sabemos bem.

Não queria confessar assim mas admito ter medo e meio envergonhado fico por o voltar a dizer. Acho que sim voltei ao meu ser infantil, aquela criancinha timida olhando para ti matanto aos poucos as saudades de ti. Recordo-me do esforço que fazes para tentar chegar aquele ponto, rimos-nos sem parar a tarde toda como se não ouve-se fim, foi giro voltar a ver-te a poder sentir-te outra vez. Tua pele suave como sempre com o teu perfume que nunca de meu nariz saio!
Divergimos a tarde entre musica e escola. A musica meteu-te completamente derretida o que foi lindo ver tão bem assim. A nossa escola que nunca esqueci continua sempre assim diferentes mas minimamente comica, oh e o que rimos outra vez com ela!

Senti-me bem como a muito não me sentia e no momento que ia falar nervoso fiquei a olhar-te.
Bela Isabela! Sempre o foste e nunca mudas-te, imensas desculpas te peço por ter ,e afastado assim mas era enfim uma criança.

Se pode-se confessar agora em teu olhos olhava sem gagejar que teu eu de todo eu gosto como sempre gostei e agora que a frida foi aberta parece ainda mais! E é gostar de teus defeitos e de tua perfeição, e por te sentir assim, outra vez se pode-se pedir algo seria . . .
Oh minha doce menina, nem sabes tu o quanto te quero. Sinto-me envergonhado sim por dizer pois não sei se de mesmo sentimento partilhamos, mas sempre assim na mesma não me irei negar outra vez porque é o que sinto em mim.

Oh saudades do tempo da foto em que por muito que fosse-mos diferentes eramos nós proprios que gostavamos, mutuamente bem estavamos e era o teu bem que eu procurava. Agora que me arrependo de todo o mal que disse e por momentos que fossem gostava de estar outra vez em teus braços, no teu colo, sendo teu outra vez.
Minhas palavras foram minha morte e agora pago pela lingua.

You are the lady i love and what i must admire, never felt this way before for anyone but i have to say that every tiny hope i have about something is not as big as the hope of having you back in my arms! Cuz i'm fine but not complete without you. Cuz in all of this selfness the only thing that is missing is you.

You are everything in everyway of me to you.

Pois de maneira mais suave queria, calmamente ao ouvido baixinho tudo o que foste e tudo o que és em mim e para mim.

Aquela saudade de voltar a viver e a sentir o que era amar e ser amado por ti.


Até a escrever tive medo de escrever o que sinto que muito pouco seja para o descrever.